quinta-feira, 26 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA

A dificuldade da relação educação-empreendimento começa com nossos modelos educativos, já que durante muito tempo se acreditou que aprender era acumular dados na memória e o ensino estava baseado em aulas tradicionais ou textos, onde o protagonista era o erudito professor, possuidor da sapiência, guardião das verdades do passado que se dignava a transmitir aos seus alunos, que assumiam uma atitude passiva, só escutando, exercitando a percepção e memória. Dava-se mais importância a saber de coisas que a saber fazer coisas.
A concepção da educação estava fundamentada em um professor, que igual ao pai de família, ensinava durante anos de forma autoritária. As normas, mandamentos e proibições eram a base do mecanismo unilateral de socialização; a autoridade fazia que se mantivera a ordem e conduzia a uma adaptação más rápida. O educando devia ser ensinado e controlado por aqueles que possuíam a autoridade. O sistema hierárquico, empregado em nossa cultura, estava inerente em tudo.
Na escola tradicional não se fomenta a capacidade de sonhar. Os métodos clássicos estão mais baseados na obediência, em ajustar-se a umas regras e em memorizar uns dados, e não a desenvolver a criatividade, a inovação, a questionar o estabelecido e muito menos a sonhar, mas compor em jogo o potencial que toda pessoa leva dentro… Por isso, não se estranha que quando somos adultos nos custe montar empresas ou ser inovadores. Nosso ambiente educativo não tem sido o mais adequado… Porém, pode-se começar a sonhar agora e pensar nos projetos que gostaríamos de fazer.
Dentro destes, é muito importante saber que os sonhos podem fazer-se realidade e que para fazê-lo deve ter a coragem e a motiva(ção) suficientes do conceito pessoal de que se pode alcançar-se, assim como certas competências e conhecimentos que deve desenvolver um empreendedor.
Mark Twain, dizia: “Um homem não pode sentir-se cômodo se não conta com sua própria aprovação”. Se refere naturalmente ao auto-conceito: o que pensa o empreendedor que é, condiciona o que faz e o que de deseja ser no futuro próximo. Se comporta como crer que é… (Nisto também incluem os papéis que tem desempenhado, a comparação social, os juízos dos demais, as experiências de êxitos e fracassos, a cultura e incluídas as influências genéticas).
Isto está relacionado com a adequada atitude mental positiva. Como disse Sun Tzu, em seu livro A Arte da Guerra: “O vencedor antes de entrar na batalha já tem ganho se pensar positivamente”. E é certo. Se pensas que vais perder, perdes. Se creres que podes ganhar, tens muitas mais possibilidades de consegui-lo. Por isso, se o empreendedor deseja desenvolver seu talento, o ponto de partida já de começar é nele mesmo e em sua linguagem interior.
E como dissemos, este auto-conceito está influenciado pelo que pensem os demais do empreendedor; o clamado Efeito Pigmaleão que Robert R. Merton denominou profecia auto-cumprida segundo a qual, as pessoas se comportam de modo tal que tendem a confirmar seus desejos, medos e temores; é uma predição que, uma vez feita, é em se mesma a causa de que materializa a realidade. Nelas palavras de Goethe: “Trata a um homem tal e como é e seguirá sendo o que é. Trata a um homem como pode ser e deve ser e se converterá no que pode e deve ser”.
É decidir, o empreendedor será o que seja capaz de sonhar e os desejos que possa almejar depende do alcance de suas aspirações; o que seja capaz de conseguir obedece a suas expectativas. Seu futuro está escrito e o traçado é feito com seus sonhos e confiança no que pode fazer.
Nada substitui a importância do esforço e a persistência, com motiv(ação) suficiente para aliviar a fadiga da caminhada e saborear antecipadamente o triunfo.
Urge que o indivíduo seja ensinado a ter atitude e comportamento de "dono do negócio" e é claro que as empresas de sucesso tem em seus quadros "verdadeiros empreendedores". Esses não têm medo de comprometer-se, compreendem que o sucesso exige coragem para correr riscos, assumir compromissos e lutar por objetivos.
Nos dias de hoje, conquistar um emprego utilizando os processos convencionais (envio de currículo, registro em agências de emprego, entrevistas, ... já não são tão eficazes e sendo o emprego uma das alternativas de trabalho cada vez mais escassa, é fundamental o reconhecimento do próprio perfil, que pode ser de empregado, autônomo ou de empreendedor.
Nossa pregação consiste em fortalecer características empreendedoras das pessoas, ou então daqueles que, como você, precisam identificar seu potencial empreendedor, verificando consigo mesmos(as) quais são seus pontos fortes e fracos, em relação às 10 (dez) características a seguir:
01-Busca de Oportunidade e Iniciativa (antecipar-se aos fatos e criar novas oportunidades de negócios)
02-Persistência (enfrentar os obstáculos decididamente)
03-Correr Riscos Calculados (assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles)
04-Exigência de Eficácia e Eficiência (tomar a decisão de fazer sempre as expectativas de prazos e padrões de qualidade)
05-Comprometimento (comprometer-se com o cliente e com nosso grupo de trabalho)
06-Busca de Informações (buscar pessoalmente, consultar especialistas)
07-Estabelecimento de Metas (estabelecer metas de curto prazo mensuráveis)
08-Planejamento e monitoramento sistêmico (planejar e aprender a acompanhar seus projetos sistematicamente a fim de atingir as metas a que se propôs)
09-Persuasão e rede de contatos (saber persuadir e utilizar sua rede de contatos atual para desenvolver e manter relações comerciais)
10- Independência e autoconfiança (buscar autonomia em relação a normas e procedimentos de nosso grupo de trabalho, para alcançar o sucesso )
Empreendedorismo pode e deve ser ensinado a todos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ECOEMPREENDEDORISMO

Atualmente, qualquer indivíduo que possua vontade de ser ecoempreendedor precisa ter a visão de que os negócios são para gerar riquezas e não destruí-las. Para solucionar os problemas ambientais existentes, encontrará inúmeras oportunidades para se trilhar pelas rotas do ecoempreendedorismo. De fato, uma nova geração de ecoempreendedores pode vir a significar uma excelente chance de restaurar o ar, a água e a terra dos quais as formas de vida dependem.
É claro que apenas uma única pessoa ou um único grupo de pessoas não conseguirá anular todos os danos que foram causados ao meio ambiente por pessoas que desenvolveram empreendimentos que sistematicamente agrediram a natureza. É necessário que haja um esforço conjunto de legisladores, de autoridades para propiciar as condições necessárias e suficientes que permitam ao ecoempreendedor gerir com eficiência e eficácia a futuro mais verde e, ao mesmo tempo, desenvolver uma empresa lucrativa.
Cada ecoempreendedor pode dar uma contribuição, por menor que seja, mais de vital importância para a grande faxina ambiental necessária visando a uma qualidade de vida melhor para todos os habitantes do Planeta Terra.
O ecoempreendedor ao ofertar fertilizantes naturais ajuda a reduzir a necessidade das pessoas utilizarem produtos químicos em gramados, jardins e plantas nas casas (cujo fluxo vem sistematicamente destruindo a fauna e a flora dos rios).
São inúmeros os exemplos do trabalho dos ecoempreendedores quando recolhem vidros, metais, papéis, etc., objetivando a sua reciclagem. Cada dia que passa, mais e mais ecoempreendedores criam produtos e serviços ambientalmente seguros exercendo uma pressão competitiva para que as grandes empresas passem a ser mais ecoempreendedoras. Assim, cria-se condições não somente de melhorar a qualidade do ar, do solo e da água, como também encontrar alternativas para uma ocupação e exploração dos recursos naturais que não são inesgotáveis.
O ecoempreendedor tem sua presença em uma grande variedade de econegócios, chegando a transformar o lixo em ouro, com empreendimentos que recolhem materiais recicláveis para fábricas que os transformam em novos produtos. Esses produtos são ofertados para empresas e para o público em geral.
Muitos ecoempreendedores tomam alguns produtos existentes no mercado e dão ênfase ao produto natural destacando os que são alimentos sem pesticidas, isentos de ingredientes químicos ou sintéticos e embalados com materiais recicláveis e biodegradáveis, dentre vários outros produtos.
Isso representa apenas uma minúscula amostra dos muitos tipos de negócios que os ecoempreendedores iniciam e desenvolvem todos os dias. As possibilidades de se criar uma ecoempresa só podem ser limitadas pela imaginação das pessoas: o meio ambiente é uma área tão vasta quanto os problemas que flagelam!
Ao ficar com o olhar atento nas notícias e prestando muita atenção às necessidades ambientais mais imediatas, o ecoempreendedor poderá definir e redefinir novos nichos lucrativos no mercado.
O ecoempreendimento ambiental representa a nova fronteira de mais visão e pioneirismo que os negócios tradicionais. Além disso, requer uma série de valores e uma ética que infelizmente cada vez é mais difícil de encontrar no mundo dos negócios hoje.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A EFICÁCIA DOS EMPREENDEDORES

A eficácia dos empreendedores é nossa maior esperança para viabilizar a sociedade moderna. O empreendedor de sucesso atua de forma eficiente e eficaz, a fomentar um clima de elevado ânimo entre os seus colaboradores, o que gera um ambiente favorável para que o empreendimento seja bem sucedido e alcance seus objetivos e metas mais rapidamente.

Esta afirmação está fundamentada em três elementos:

  1. o empreendedor identifica ou cria uma oportunidade o que o impulsiona a iniciar um processo de criação e transformação a assumir um risco pela sua inovação;
  2. a este perfil se associam a capacidade de iniciativa, persistência, etc. as quais influenciam no nível de eficiência e eficácia do resultado do empreendimento;

3. é na envolvente ambiental do empreendedor que gravita as melhores oportunidades susceptíveis de ser aproveitadas pelo seu espírito empreendedor.

Tornar-se um empreendedor eficaz é um processo longo e complexo tanto quanto um método e uma prática de certos instrumentos. Em primeiro lugar, se requer desenvolver habilidades cognitivas, emocionais e sociais nos diferentes níveis educacionais. Em segundo lugar, estas habilidades necessitam conhecimentos e técnicas para que se expressem em condutas eficientes e eficazes ou o que podemos denominar de habilidade empreendedora.

A habilidade empreendedora = habilidade natural + conhecimentos + técnicas + aperfeiçoamento sistemático.

Este enfoque por outro lado, implica compreender que a formação do empreendedor é constante, fato que contribuirá bastante que o mesmo esteja sempre atualizado para perceber as mudanças na envolvente ambiental na perspectiva de ser uma oportunidade e nunca como ameaça, ajudando-o concretizar a suas iniciativas de acesso a fontes de financiamentos, promoção de novos mercados, etc..

Caberá ao empreendedor, pessoa com responsabilidade social, ético, gerir um empreendimento baseado na inovação, negócio baseado no conhecimento.