sábado, 26 de setembro de 2009

CRIAR EMPRESAS! SOLUÇÃO PARA O DESEMPREGO!

Isso parece pensar os dirigentes políticos brasileiros quando analisamos as últimas medidas anunciadas de apoio à criação de empresas. Porém, o trabalho é um bem controvertido. O desempregado aspira a trabalhar e o trabalhador aspira ócio. Ninguém está satisfeito com sua sorte.

O desemprego é um grande problema econômico e social É muito importante que todos os indivíduos tenham formação que os tornem aptos a ser empreendedor ou empregado. Uma das principais causas do desemprego é o desajuste entre a formação e a sua aplicabilidade: falta a educação para ganhar-se a vida.

Encontrar trabalho de qualidade não é algo fácil. As empresas valorizam mais as qualidades pessoais e certos conhecimentos que um título universitário. Hoje, muitos jovens universitários estão em busca do primeiro emprego quando deviam receber incentivos para criarem a sua própria empresa. O jovem universitário que é versado em conhecimentos de informática e Internet, fala inglês, detentor de alguma de experiência, oriunda de estágio supervisionado, e com disponibilidade para viajar, se lhes forem desenvolvidas qualidades pessoais como responsabilidade, iniciativa, perseverança, capacidade de trabalho em equipe, paciência e prática, temos tudo para transformar esse jovem em um empreendedor.

O trabalho de qualidade é algo bastante escasso. Os jovens acabam a frequentar os subempregos apesar de sua preparação. Para os mais inquietos, criar uma empresa aparece como uma alternativa em seu horizonte laboral.
Quantos jovens com formação técnica, quantos titulados superiores planejam criar sua própria empresa? Quantos tentam mudar o modelo de ser empregado para tornar-se um empreendedor? Põe como sua meta tornar-se um empreendedor em oposição a ser funcionário de qualquer empresa, a preferir não sair por aí entregando seus currículos em empresas na esperança de obter um emprego.

Quem de nossos internautas estaria disposto a criar uma empresa? Quem aconselharia o seu filho (a) a criar uma empresa? O que pensam as pessoas sobre o tema empreendedor x empregado. No Brasil ainda temos muitos indivíduos a preferir ser empregados, mesmo a viver em uma era muito interessante, a nova economia: internet, informática, biotecnologia, etc., um mundo de oportunidades criadas por jovens empreendedores.

É preciso uma Nova Política de Empreendedorismo. “Desenvolver o Espírito de Empresa”, como fórmula crítica para criar emprego e riqueza com a criação de novas empresas em geral, e a contribuição ao crescimento dos micros, pequenas e médias empresas em particular, são fatores essenciais para a criação de emprego e de oportunidades de formação para os jovens. Este processo tem como fundamento o fomento de uma maior consciência empresarial na sociedade nos programas de desenvolvimento plena cidadania entre nossos jovens. A União, os Estados e os Municípios, nos limites de suas competências, devem estabelecer estratégias, a fim de explorar plenamente as possibilidades que a economia local oferece aos empreendedores interessados na criação de emprego e renda.

sábado, 19 de setembro de 2009

OS QUATRO IS DO EMPREENDEDORISMO

Os empreendimentos diferem em duas dimensões pelo seu grau de inovação (criação de algo novo e diferente) e preparação psicológica para assumir riscos.

“O empreendedor olha ao seu redor e pergunta-se – por quê? Porém sonha coisas que nunca viu antes e questiona-se – por que não?”

É o momento de colocar em prática os 4 Is – inspiração, inovação, implementação e incubação .


Figura 1. – Os 4 I’s do Empreendedorismo e a Inovação

Fonte: Empreendedorismo, Inovação e Incubação de Empresas - Emanuel Leite (2006).

O organograma de toda empresa devia ter a forma de um átomo, e a palavra cliente escrita bem no meio. O empreendedor de sucesso precisa conscientizar os seus funcionários para resolver qualquer problema que o cliente tenha. Todos sabem que o lucro é fruto da criação, manutenção e fidelização dos clientes, a figura 2 enfatiza a importância do cliente como razão de existência da empresa.


Figura 2: Enfoque no Cliente: O Triângulo de Serviço

Fonte: Empreendedorismo, Inovação e Incubação de Empresas – Emanuel Leite (2006).


Os três cês estratégicos da performance empreendedora são apresentados na figura 3.

Figura 3 Os três Cês Estratégicos da Performance Empreendedora

Fonte: Empreendedorismo, Inovação e Incubação de Empresas – Emanuel Leite (2006).


Os objetivos de um empreendimento sofrem uma forte influência da Inovação como podemos ver na figura 4.

Figura 4: Objetivo de um negócio e os Meandros da Lei de Inovação

Fonte: Empreendedorismo, Inovação e Incubação de Empresa – Emanuel Leite (2006).

Cada vez mais se usa a inovação para explorar as oportunidades geradas pelas mudanças. Isto vem tornando-se cada vez mais evidente quando avançamos rumo à sociedade pós-capitalista baseada no conhecimento, é o que preconiza o Peter Drucker em vários de seus textos.

Uma das dimensões-chave para a empresa desenvolver-se em direção a seu mais alto potencial é seu apetite por mudanças, que consiste na capacidade de se desapegar do passado e criar, de forma proativa, novas formas de fazer as coisas que lhe trarão sucesso no futuro.

Muito se fala das rápidas mudanças no mundo dos negócios, do poder crescente dos clientes. Hoje a mudança tem características próprias: é perigosa, traiçoeira, imprevisível e sempre surpreendente.

As mudanças tecnológicas inesperadas são muito rápidas. Recorde-se o exemplo da queda da IBM o que motivou a ascensão da Microsoft.

O papel tradicional das patentes, como defesa da propriedade intelectual, sofreu uma grande erosão. Isso sucede na maioria dos segmentos de alta tecnologia com exceção da farmacêutica, ou seja, para conservarem a liderança, as empresas da alta tecnologia já não podem adormecer a sombra das patentes.

Conseguir impor o padrão e o caminho para uma posição monopolista ou oligopolista no mercado. Neste mercado de alta tecnologia a emergência de um padrão confere um poder de mercado enorme.

As empresas de base tecnológica reavaliam permanemente suas tecnologias centrais. Isso provoca um incremento nas alianças estratégicas, embora muito instáveis, requer uma atitude de “co-opetição”, ou seja, cooperar e competir em mercados diferentes.

Possui alcance, nível de turbulência e aceleração nunca vistas. E o mais atemorizante para os “privilegiados” tempos que vivemos nesta época: a mudança é hipercrítica.

As pessoas não mudam rapidamente. Não é da natureza humana. Em termos abstratos, todo mundo é a favor de mudanças. Mas, quando se trata de coisas que irão alterar diretamente a vida das pessoas, elas não aceitam.

O mundo dos negócios está em ebulição. Vivemos em uma era de mudanças. Assistimos a troca do paradigma da era industrial, quando o foco estava nos pontos fracos, pelo paradigma da era do conhecimento, que determina que cada empreendedor deva concentrar-se em seus pontos fortes e compensar os fracos, montando equipes em que haja pessoas com habilidades complementares.

O segredo para alimentar a inovação está em criar autenticamente um espaço em que seja possível correr riscos.

O comportamento de correr riscos deve fazer parte da cultura e emergir da maneira como as coisas são feitas ao seu redor. Então, a pergunta é: como se estimula uma cultura propensa a assumir riscos?

A essência do empreendedorismo da Era Digital está em uma cultura do risco profundamente arraigada, por isso, há uma enorme diferença entre criar uma empresa em uma incubadora e fora dela.

Temos de entender que o processo de incubação de empresas é resultado de um movimento fantástico de empreendedorismo. Inclusive um movimento de negações, talvez a maior epopeia do homem tenha resultado no espaço ibero-americano.

Foram os ibéricos que transformaram o mundo achando o caminho para as Índias, mas ao mesmo tempo fazendo reconhecimento da África e descobrindo as Américas, tudo isso obra de empreendedores inspirados no mais profundo sentimento de empreendedorismo .

Na nossa visão de mundo: o ser humano nasceu para ser livre, para empreender e não para ser escravo do medo de empreender. Mas o que faz o ser humano ser livre é ele estar disposto de levar o processo empreendedor, o empreendedorismo até o fim, já o escravo do medo de não empreender sempre pára no meio.

O empreendedor brasileiro precisa entender que deve levar o processo até o fim, porque na verdade, o mercado brasileiro é propício para o surgimento de empreendimentos de alta tecnologia.

É preciso estabelecer uma verdadeira ecologia de inovação, na qual a polinização cruzada entre as suas competências técnicas é o segredo do sucesso.

A cultura das empresas incubadas é a ultracompetição e a inovação. O risco e a experimentação de idéias novas têm que ser encorajados, pois os retornos podem ser enormes. O empreendedor alavanca ativos e capacidades para a criação de novos negócios.



sábado, 12 de setembro de 2009

GERANDO RIQUEZAS

A metodologia apropriada a criar riquezas através do empreendedorismo prioriza o aprendizado via a criação de oportunidades materializadas em projetos. Com esse método os indivíduos realizam projetos de empresa guiados e apoiados por especialistas. Sugerimos que:
1. os interessados em tornassem empreendedores realizem pesquisa de mercado;
2. pratiquem a arte da redação e a exposição oral do material obtido e elaborado;
3. desenvolvam a capacidade de localizar e saber trabalhar a informação;
4. trabalhem em grupo tendo em vista as vantagens da transferência de informação entre seus membros;
5. sejam capazes de transformar conhecimentos em riquezas - aprender a fazer;
6. aprendam a gerir seu tempo e ter espírito independente;
7. seja capaz de usar o princípio da análise (decomposição) e síntese (composição) no momento do estudo de seu modelo de negócio;
8. elevem a auto-estima diante da satisfação do trabalho realizado.
Este é um método para que o indivíduo possa aprender a ser um empreendedor e que ao conceber uma ideia de negócio possa procurar pesquisar sua viabilidade e usar os 5P’s do empreendedorismo – paciência, perseverança, persistência, prudência e prática na luta pelo sucesso.
Como podemos perceber que a sociedade da informação na qual vivemos é cada vez mais a sociedade do empreendedorismo a reclamar por uma cultura de arrojo no que fazemos. Um indivíduo com a cultura do empreendedorismo é capaz de criar, detectar uma oportunidade, localizar a informação, analisá-la e aplicá-la para criar riquezas.
Para fazer um projeto de empresa tem que se buscar a informação. O empreendedor é um hábil coletor de informação, o que lhe permitirá sair na frente da criação e identificar oportunidades. A Internet nos pode ajudar a localizar informação rapidamente; para tanto podemos utilizar motores de pesquisa como o Google.
Porém na Internet existe muita informação: se buscamos no Google “criação de empresas” surgem milhares de páginas, e se digitarmos “projetos de empresa”, outras milhares. O excesso de informação pode ser tão prejudicial como sua escassez. Por isso é importante não sair por aí a buscar de modo indiscriminado. Faz-se necessário ser capaz de desenvolver filtros para selecionar as informações que vão contribuir de forma significativa para o projeto. Recomenda-se não dispersar esforços e é fundamental: subscrever revistas de interesse para empreendedores e centrar as consultas na internet em páginas selecionadas, como pe360graus.com, educação360 - apoio ao fera - empreender.
Aprender a elaborar projetos empresariais não é somente obter informações, tem que aprender diferentes técnicas, por exemplo, quantitativas de estudo de mercados, observações e entrevistas e técnicas quantitativas como realização de pesquisas.
Em resumo, diante de uma situação de perigo ou de uma ameaça do mercado, alguém sempre verá essa situação como uma oportunidade e se souber aproveitar será é um empreendedor de êxito. O sucessor é fruto da criação e do aproveitamento das oportunidades.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES

A atividade empreendedora envolve identificar oportunidades dentro do sistema econômico. O empreendedor percebe o que cliente necessita e, em seguida, diferencia o produto ou serviço para ele, como podemos observar na figura 1.


Figura 1. – Identificando oportunidades

Fonte: Empreendedorismo, Inovação, Incubação de Empresas e a Lei de Inovação


As ideias estão seguindo a economia, as ideias estão enriquecendo as pessoas e acima de tudo as ideias estão mudando o mundo. Logo, mesmo que o indivíduo não tenha a menor percepção de como organizar a produção de ideias, uma coisa está clara: se conseguir que as pessoas aceitem, adorem e cultivem suas ideias, o promotor das ideias será um vencedor. Ganhará reconhecimento, poder e mudará o mundo.

Uma ideia parada não vale nada, mas uma ideia em movimento sim, que cresce e contamina todos os que entram em contato com ela.

Uma ideia contagiante começa com um manifesto de ideia, um ensaio, lógico e poderoso, que reúne uma série de ideias existentes e as transformam em uma idéia nova e mais ampla, mais unificada e atraente. Às vezes esse manifesto assume o formato de um ensaio escrito. Também pode ser uma imagem, uma canção, um produto ou um processo eficiente e eficaz.

O meio não importa o que importa é a mensagem. Se for capaz de utilizar seu manifesto para mudar a forma de pensar, falar e agir das pessoas, o empreendedor terá criado algo de valor.

É preciso entender que o consumidor já não está interessado em comprar um produto/serviço. Na verdade, o produto/serviço não passa de um artefato, em volta do qual acontecem experiências:

a) Quais são os nossos clientes?

b) O que eles valorizam?

c)Como eles podem acessar nossos produtos/serviços?

Mais ainda: os clientes não mostram grande vontade de aceitar experiências engendradas pelas empresas. Querem, cada vez mais, dar forma às experiências.

Qualquer empresa sem estratégia, simplesmente, corre o risco de se transformar numa folha seca que se move ao capricho dos ventos da concorrência. A única forma de prosperar no longo prazo é perceber de que forma ela pode ser diferente das outras empresas. As capacidades gerenciais são diferentes das capacidades empreendedoras.

O empreendedor preenche as deficiências do mercado com a oferta de novos produtos e serviços. O empreendimento envolve as “atividades necessárias para criar ou continuar uma empresa onde os mercados ainda não estejam bem estabelecidos ou definidos claramente e/ou em que parte relevante da função de produção não está completamente conhecida ou estabelecida”.

O empreendedor reconhece e age em cima das oportunidades do mercado. É essencialmente um inovador, envolve-se com a criação de organizações novas. Empreendedorismo “é o processo de identificar, de desenvolver e de trazer uma visão à vida. A visão pode ser uma ideia inovadora, uma oportunidade, ou simplesmente uma maneira melhor de fazer algo.”

“O resultado final deste processo é a criação de algo novo correndo todos os riscos, dado a forma sob circunstâncias do risco e da incerteza considerável”. Todos os seres humanos têm uma área da vida na qual é especial, seja no campo das competências intelectuais, seja na área das emoções – e por isso pode inspirar outras pessoas.

O problema é que, muitas vezes, os indivíduos não sabem sequer rastrear as próprias habilidades. Faz-se necessário desenvolver a capacidade empreendedora, portanto, é descobrir quais são nossas aptidões.

Em um ambiente competitivo, um empreendedor é o desbravador das oportunidades. Para cada oportunidade há sempre um obstáculo a ser superado. Expande os mercados, mas aumenta a concorrência.

Em resumo, o empreendedorismo é visto frequentemente, enquanto uma função que envolva a exploração das oportunidades que existem dentro de um mercado.

Tal exploração é a mais geralmente associada com o sentido e/ou a combinação de novas formas de produção.

Os empreendedores geralmente correm riscos ao perseguir oportunidades, e usualmente associados com as ações criativas e inovadoras. Além de atingir os seus objetivos. Neste sentido a atividade empreendedora é fundamental para o desenvolvimento econômico de qualquer país.

Pode ser apresentado como um indivíduo cheio de energia, em contraste com aqueles que não apresentam o mesmo comportamento empreendedor.

Põem em marcha os processos revolucionários associados com a mudança. Para tanto tem necessidade de aprender, pendor para ação, gosto pela ambiguidade, antipatia por ofuscadores pomposos e inflexíveis, disposição para tiros certeiros, crença na curiosidade de todo o mundo, uma vontade de ser estranho.

Quando uma empresa se adapta à mudança, ela está apenas fazendo o mínimo para sobreviver. Para ter sucesso, precisa se antecipar à transformação, mais rápida do que a mudança.

Podemos afirmar que tudo gira em torno da oportunidade; do empreendedor (sua equipe) e dos recursos necessários para iniciar a empresa. Destes três componentes:

a) o empreendedor e sua equipe são considerados os mais importantes;

b) o segundo componente é a oportunidade. As oportunidades existem devido às constantes mudanças, às incongruências, aos caos, etc.; e

c) o terceiro componente é o recurso. Saber quando estes três componentes combinam entre si e quando não, é a chave do êxito empresarial.

Os empreendedores são capazes de diferenciar rapidamente uma idéia de uma oportunidade.