sábado, 26 de dezembro de 2009

TERRA DE EMPREENDEDORES - DESTAQUE NA FOLHA DE VITÓRIA


Livro sobre empreendedores de Aracruz -Everaldo Lucas Guzzo, empregado da Portocel, está se formando em Administração pela Faculdade de Aracruz e, em substituição à monografia, ele e outros seis colegas lançaram o livro "Terra de Empreendedores - Negócios de Sucesso no Município de Aracruz", na quarta-feira, dia 9 de dezembro, na Câmara Municipal de Aracruz. Para financiar o projeto os autores utilizaram de recursos próprios e também tiveram o patrocínio da Fibria e Portocel, duas empresas que desempenham um importante papel no desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo e principalmente do município de Aracruz. O livro narra a história de sucesso de 14 empreendedores em Aracruz e dá ao leitor a oportunidade de conhecer grandes histórias de empreendedores da região. Histórias incríveis de sonhos, de planejamento e de capacidade para assumir riscos calculados. Ele conta com a participação do escritor e professor Emanuel Ferreira Leite, pós-doutor em Inovação e Empreendedorismo, autor de livros na área do empreendedorismo, juntamente com a professora Andréa Lemos Ferreira, mestre em Gestão Pública e Empresarial e professora da Faculdade de Aracruz.

www.folhavitoria.com.br/site/?target=coluna&cid=32.

domingo, 20 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO TERRA DE EMPREENDEDORES

Um livro que narra a história de sucesso de 14 empreendedores em Aracruz foi lançado no dia 9 de dezembro, no plenário da Câmara de Vereadores. O evento contou com a presença de diversas autoridades, representantes dos patrocinadores, além dos empreendedores que tiveram sua história narrada no livro.
Resultado de um projeto pioneiro concebido pelo curso de Administração da Faculdade de Aracruz, sob orientação do Professor Edivan Guidote Ribeiro, o livro, que leva a assinatura de mais 7 alunos (Administradores) como autores, dará ao leitor a oportunidade de conhecer grandes histórias de empreendedores da região. Histórias incríveis de sonhos, planejamento, erros e acertos. Homens e mulheres que se revelaram capazes de enxergar oportunidades e assumir riscos calculados.
O livro ainda traz um texto que revela a face humana e o desejo de superação embutidos no Empreendedor, num capítulo especialmente preparado para esta edição, com o título de O EMPREENDEDOR. Este capítulo é assinado pelo consagrado escritor e professor Emanuel Ferreira Leite, pós-doutor em Inovação e Empreendedorismo pela Universidade de Aveiro, Portugal, autor de livros na área do empreendedorismo, juntamente com a professora Andréa Lemos Ferreira, mestre em Gestão Pública e Empresarial pela FGV/RJ e professora da Faculdade de Aracruz.
O leitor terá à disposição um trabalho altamente profissional, patrocinado por duas empresas que desempenham importante papel no desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo: Fibria e Portocel. Uma construção de leitura que combina conhecimentos teóricos com experiências reais e que se aplica tanto para leitura diária quanto para pesquisa científica. Tudo permeado por palavras simples e sentimentos verdadeiros. Para os que se interessam por Empreededorismo e para os que gostam de uma boa leitura é uma ótima oportunidade.
no site http://www.jornalentrevista.com.br/site/index.php?p=galeria_ver&id=145 temos fotos do evento

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O EMPREENDEDOR NEM SEMPRE É BEM VISTO

Uma das principais razões porque o empreendimento não se desenvolve em sua plenitude, com bastante mais força na América Latina, é a forma como as pessoas veem o mundo dos negócios, a questão cultural de não perceber a importância do empreendedor no processo de geração e criação de riquezas.
Assim, entendemos ser necessário que as escolas, em todos os seus níveis, ministrem cursos ou insiram em suas grades curriculares a disciplina de empreendedorismo, tendo em vista que o estudo do empreendedorismo impulsionará o desenvolvimento do espírito empreendedor entre os seus alunos.
O empreendimento de novos negócios encontra dificuldades para ser criado, gerido e desenvolvido com sucesso em nossa região. Porém, apesar deste cenário sombrio, temos exemplos de empreendedores que conseguem com criatividade e inovação vencer essa verdadeira corrida de obstáculos que é o processo de criação de uma empresa, afetado por uma série de fatores que fazem que o empreendedor tenha que desviar a sua atenção para questões burocráticas ao invés de se concentrar no seu empreendimento.
Percebemos que aqui no Brasil ainda precisa ver a cultura empreendedora como algo importante para sociedade.
Existe uma grande carência no que diz respeito ao acesso a capital, assim como ao capital de risco, sobretudo porque o custo de oportunidade de empreender em nosso país é muito elevado devido à nossa falta de cultura empreendedora.
Socialmente, a visão que se tem do empreendedor em nossa sociedade, precisa ser urgentemente revista, pois o criador de riquezas, que trabalha por conta própria, deve ser respeitado, ter prestigio, e ser tão admirado quanto alguém que trabalha em grandes empresas.
Sem dúvida, a figura do empreendedor, como homem de negócios, nem sempre é bem vista nem muito respeitada em nossa região, contudo essa visão vem mudando. É preciso reconhecer, premiar aqueles que estão com seus esforços contribuindo com o seu sucesso, êxito pessoal para o crescimento econômico e social da nossa região.
Apesar de que um empreendedor no Brasil correr muito mais risco que seu concorrente em outros países, o reconhecimento social não é tão grande e um fracasso empresarial custa bastante ser aceito. O receio de fracassar é um fator de inibição para muitos deixarem de empreender.
Quando somos indagados sobre as principais dificuldades que enfrenta o empreendedor quando começa um novo projeto, muitos esperam a resposta mais rápida que seria o financiamento. Porém essa alternativa não é certa.
O financiamento é o último passo depois de ter o empreendedor percebido o que ele gosta de fazer, o que ele sabe fazer com competência e de forma diferente e inovadora, por fim, quem se encontra disposto a pagar por isso. Portanto, a maior barreira que têm os empreendedores é saber se diferenciar no mercado.
Um bom modelo de negócio responde sem dificuldade a indagações, há tempo, formuladas por Peter Drucker: quem é o cliente? O que é importante para ele? Além disso, responde também perguntas que todo empreendedor sério se faz: como é possível ganhar dinheiro nesse negócio? Que lógica econômica permite que eu proporcione ao cliente aquilo que ele deseja a um custo suportável?
A universidade pode ser uma excelente difusora da cultura empreendedora ao implantar incubadoras de negócios que assessorariam a muitas empresas e onde seriam apoiados exclusivamente projetos de alto valor agregado.
Fora do âmbito universitário se pode também promover a cultura do empreendedorismo, porém, os governos continuam insistindo no tema de sermos empreendedores, todavia do nosso ponto de vista implementa estratégias equivocadas ao apresentar o empreendedorismo como uma alternativa ao desemprego, em lugar de fazê-lo como uma aspiração real que deve ter a juventude em quaisquer estágios de sua formação, principalmente os jovens que ingressam todos semestres nas universidades.
Normalmente uma pessoa que tenciona empreender não precisar de teoria e acredita que somente necessita de suas habilidades práticas e isto é inteiramente falso.
É uma concepção muito equivocada, pois diante de mercados hipercompetitivos e com economias cada vez mais abertas, evidentemente a gente mais preparada é a que está tomando as melhores decisões.
Então o primeiro erro é não estudar tudo o que se tem que estudar, me refiro, a uma graduação séria, um mestrado e um doutoramento.
Enquanto as características dos empreendedores, estes não têm que ser uma pessoa sobrenatural. Os empreendedores mais importantes do mundo não são necessariamente indivíduos que gostam de ficar a pular de avião para testar pára-quedas.
Normalmente também são adversos ao risco e isso significa que estão informados acerca das decisões que estão a tomar.
Sabem perfeitamente onde estão a investir cada centavo e com que probabilidade de êxito e que taxas de rendimento estão esperando pelo risco que estão a tomar.
Tem que ser uma pessoa com preocupações sociais, muito criativa e inovadora, que se angustia muito quando se depara com a burocracia. É saber muito bem o que fazer de sua vida pessoal e profissional.