sábado, 30 de outubro de 2010

EMPREENDEDORES: O SEGREDO DO SUCESSO

Numa sociedade em que o sucesso é o bezerro de ouro, a importância de dissecar e compreender os fatores e mecanismos leva a que surjam permanentemente um conjunto de teorias e de atores que procuram capitalizar em seu proveito a natural ansiedade que todos temos de ser bem sucedidos.

Naturalmente de entre as múltiplas abordagens que suscita temos que distinguir entre aquelas que usam de rigor científico, contemplam e reconhecem as limitações e complexidades da análise e aquelas, muitas vezes simplistas, onde se sacrifica o rigor à tentação da facilidade vizinha da publicidade enganosa.

O sucesso intrigou desde sempre os especialistas e os filósofos das ciências humanas e as pessoas em geral. O desejo de conhecer e interiorizar técnicas que possam ajudar-nos a aceder ao invejado patamar dos vencedores constitui um excelente motivador pessoal e traz aos seus promotores, celebridade e proveitos.

Infelizmente, o sucesso não se consegue apenas pelo domínio de um conjunto de técnicas. Da mesma forma que não é possível obter balancetes, também não é possível automatizar comportamentos e pôr em prática técnicas específicas, a não ser, se reunirem e desenvolverem um conjunto de aptidões e características pessoais próprias e específicas.

A importância do sucesso no plano do bem-estar e equilíbrio pessoal e do desempenho profissional, acrescido do interesse científico da compreensão do comportamento humano, leva a acreditar que a anatomia do sucesso tenha congregado um vasto conjunto de investigações científicas de alto nível.

Uma das mais reputadas foi conduzida pelo Winslow Research Institute nos Estados Unidos. Nela participaram atletas olímpicos, treinadores profissionais, executivos de grandes, médias e pequenas organizações e trabalhadores qualificados com reconhecido sucesso.

Algumas das conclusões a que os cientistas chegaram começam por destacar dois grupos considerados determinantes: os indivíduos que se orientam para as pessoas e aqueles que, cuja principal orientação é a do trabalho individual.

A orientação social parece constituir um dos fatores com maior predominância nos comportamentos de sucesso. Esta orientação social pode manifestar-se como necessidade de afiliação, que se associa às necessidades de pertença e de agradar, necessidades de poder, que se manifestam nas atitudes predatórias, e necessidades de realização orientadas para o crescimento e desenvolvimento pessoal.

As pessoas e as sociedades que elegem a necessidade de realização como motivação nuclear, crescem e prosperam porque a realização leva ao sucesso e este encoraja as pessoas a inovar e a colaborar para promover o bem comum.

O surto de realizações no Brasil caracteriza as últimas décadas e constitui um sinal promissor de que a realização, como necessidade predominante, ganhou foros de cidadania e constitui uma medida da evolução verificada nos últimos anos na personalidade coletiva dos portugueses após as fases de poder e afiliação da nossa história.

A ambição de realizar só é, no entanto, plenamente conseguida quando as decisões assentam numa forte confiança e auto-estima. É a auto-estima que permite que nos afirmemos através das nossas próprias iniciativas.

São também, as pessoas com uma crença mais forte nas suas probabilidades de sucesso que estão em posição de prestar mais atenção aos sinais internos subtis que são as ideias, pensamentos e sentimentos que potenciam um dos ingredientes mais importantes na química pessoal do sucesso.

Einstein classificou-a como a “coisa que é realmente valiosa”, em sintonia com muitos especialistas que consideram a intuição a manifestação mais perfeita da inteligência humana. A intuição é, entre muitas definições, a capacidade de alcançar uma solução sem se saber como se chegou a ela.

Na tradição racionalista do Ocidente, a importância da intuição tende a ser desvalorizada. No entanto, todas as ideias nascem de intuições que não foram abortadas à nascença pela necessidade de racionalizar e dar consistência lógica que caracteriza o “pequeno ditador” que todos temos dentro de nós.

Naturalmente as aptidões intelectuais constituem fatores essenciais na análise do sucesso individual. Para os especialistas, as aptidões servem para apontar as direções em que a pessoa pode orientar a carreira profissional e a escolha da profissão.

No entanto, a verdadeira medida do sucesso na profissão, a extensão e desenvolvimento do nosso percurso pessoal serão determinados significativamente por fatores de raciocínio verbal e facilidade de expressão.

Um vocabulário limitado e a dificuldade de comunicação impedem que muitas pessoas com excelentes aptidões progridam de acordo com o seu potencial. Os corredores de fundo do sucesso dispõem normalmente duma excelente capacidade de persuasão e comunicação nas suas diversas facetas.

Como é que na prática se distingue a atuação dos campeões do sucesso? Em primeiro lugar — como disse um poeta —, pela capacidade de definir uma visão pessoal exigente assente na convicção de que, como seres humanos, a nossa missão no mundo é alcançar, esgotar todo o nosso potencial individual. É neste conceito que parece radicar um conjunto de práticas assentes na concepção da vida como uma sucessão de montanhas com picos e vales, subidas e descidas.

Acontece que, na era do conhecimento – empreendedorismo + conhecimento = criação de riquezas, os picos são cada vez mais escarpados e difíceis de alcançar. Os escaladores de montanhas são competentes e conhecem bem aquilo que fazem. Acresce a esta competência uma inclinação pragmática que os leva a privilegiar a iniciativa e a ação à reflexão contemplativa. Edison costumava selecionar jovens engenheiros pedindo-lhes que avaliassem a capacidade interna duma lâmpada elétrica.

Entre aqueles que se envolviam em complexos e laboriosos cálculos matemáticos e os que enchiam a lâmpada de água, Edison escolhia os últimos. As pessoas de sucesso gostam do que fazem e fazem-no sem esforço. Extremamente curiosos, não se contentam em saber o como, mas também o porquê das situações.

Este insaciável apetite de aprender leva a que trabalhem duramente para desenvolver as suas competências e para se manterem atualizados toda a vida.

Esta curiosidade e apetência são amplas e diversificadas e abrange um vasto leque de interesses, nos quais a arte constitui, com frequência, o mais importante alimento para a inteligência criativa, o sonho e a intuição. Este estado de curiosidade permanente leva a que estudem toda a vida porque a consciência da ignorância de uma pessoa cresce exponencialmente como os seus conhecimentos.

As estrelas praticam o optimismo e agem com grande autoconfiança. A par da humildade estratégica de reconhecer o que não sabem, as pessoas de sucesso praticam o optimismo e agem com grande confiança em si mesmas.

Os insucessos são encarados como motivos de aprendizagem e degraus para o desenvolvimento pessoal. É esta autoconfiança e capacidade de controlar o medo que fideliza seguidores e determina a capacidade de competir consigo mesmo na procura da excelência.

A compreensão de que a segurança está dentro de nós mesmos e não nos outros constitui a marca distintiva que diferencia a capacidade de passar do sonho à ação, assumir totalmente as responsabilidades, empenhar-se na resolução dos problemas, fazer face às dificuldades e saber gerir os riscos.

Numa sociedade, estes fatores estão distribuídos pela generalidade das pessoas de forma dispersa. O que diferencia o sucesso é a conjugação equilibrada de diferentes fatores: a combinação do pragmatismo da ação com a competência funcional, a humildade de aprender com o empenhamento e a constância no trabalho, o otimismo e autoconfiança na procura do desafio com o gosto e a procura de responsabilidades como fatores de realização pessoal que constituem o ciclo do sucesso

Os empreendedores de sucesso controlam de perto os riscos que assumem. No plano organizacional, a conjugação destas capacidades leva a que os gestores de sucesso se distingam, primeiro que tudo, porque gostam de ser empreendedores, trabalham duramente para desenvolver as competências e manterem-se atualizados, gerem com confiança em si mesmos e nos seus métodos e desenvolvem um estilo e uma estratégia de gestão que se ajustam à sua maneira de ser.

São profissionais que adotam uma atitude mental positiva, que lhes permite serem flexíveis e agir com rapidez e na direção adequada, que compreendem o valor do dinheiro e controlam de perto os riscos que assumem, agem com independência orientados pelas responsabilidades do que pela necessidade de ser popular ou agradar aos outros e que conhecem a importância de agir em situações delicadas com diplomacia, humildade, riscos limitados e pragmatismo.

Pessoas com estas características existem e distribuem-se à nossa volta como verdadeiros ícones e exemplos, que devem ser observados e seguidos por todos aqueles que partilham a convicção íntima de que o sucesso na vida, profissional e pessoal, não é um destino nem uma viagem, mas sobretudo, uma forma de viajar.

A título de conclusão destacamos a matéria de Karin Hueck na revista Superinteressante, julho de 2010, que afirma que Motivação+Treino+ Autocontrole + Sorte = Sucesso, logo o sucesso tem fórmula.

domingo, 24 de outubro de 2010

DESAPARECIMENTO DOS MICRO E PEQUENOS NEGÓCIOS: CRÔNICA DE UMA MORTE DESMENTIDA

Por mais de 150 anos, os discípulos de Marx, apregoaram que o primeiro passo, no caminho da grande revolução proletária, seria a destruição dos pequenos negócios pelas grandes empresas. Hoje, constata-se que esta profecia estava completamente equivocada.

A comunicação social, todos os dias, mostra exatamente o contrário. O renascimento do capitalismo na China, o Leste Europeu que troca Marx por Adam Smith, onde podemos constatar o papel importante que os pequenos negócios vêm desempenhando no ressurgimento do capitalismo nestas áreas do globo terrestre.

Até aquele que pode ser considerado como um dos últimos seguidores de Marx. O Presidente Raul Castro também está mudando de opinião e permitindo a abertura de pequenos negócios, na ilha de Cuba.

Cuba anunciou nesta sexta-feira, 22 de outubro de 2010, um novo código tributário mais favorável às pequenas empresas, em mais um sinal de que o governo quer desenvolver o setor privado em uma economia ainda dominada pelo Estado.

O governo do presidente Raúl Castro pretende triplicar, a partir deste mês, o pequeno setor privado, autorizando 178 áreas de emprego para absorver parte dos 500 mil funcionários públicos que serão demitidos em seis meses. A medida visa também cortar gastos do Estado.

De acordo com o Granma, jornal do Partido Comunista, o novo sistema fiscal parece animar, com ressalvas, o pequeno empresário, e não puni-lo, como alguns temem.

O código também substitui a regra tributária que está em vigor desde 1994, quando o trabalho por conta própria foi autorizado pela primeira vez na ilha.

A reforma tributária vem na hora em que o governo começa a eliminar 500 mil empregos públicos e se prepara para outorgar 250 mil licenças de trabalho por conta própria que poderão gerar novos postos de trabalho, o que vem sendo considerado como a maior reforma do presidente Raúl Castro desde que assumiu o cargo, em 2008.

Os novos empreendedores privados terão agora de pagar um imposto de 10% sobre as vendas e recolher outros 25% para a Previdência Social, embora ambos venham a ser dedutíveis ao final do ano.

Ele está apostando que estas empresas podem ajudar a estancar a sangria que a economia cubana vem sofrendo, desde meados dos anos 80 do século XX.

De alguma forma, Castro está colocando Cuba no meio de um dos debates mais quentes da atualidade: A micro, pequena e média empresa detêm a chave do crescimento econômico? Pode uma economia desenvolver seu pleno potencial, sem utilizar capacidade de respostas rápidas e o poder de inovação de seus empreendedores?

O que se pode observar é o surgimento, em todas as partes do mundo, dos pequenos negócios. No Leste Europeu, as pequenas empresas estão lutando para ocupar seu espaço nas emergentes economias capitalistas, os pequenos negócios enfrentam a ambigüidade dos sentimentos dos soviéticos em relação ás mudanças econômica.

A própria China está deparando-se com o paradoxo do dinâmico espírito empreendedor de seu povo, enquanto esmaga a democracia, nas praças de Pequim.

Muitas micro, pequenas e médias empresas nascem todos os dias nos quatro cantos deste planeta, porém a maioria delas morre dentro de cinco anos.

A realidade é muito cruel para com as pequenas empresas - as sobreviventes proporcionam pouco mais que uma retirada decente aos seus proprietários e um salário razoável para os seus empregados.

Porém o ponto principal do debate, discussão do papel da micro, pequena e média empresa na economia, não deve ser o fato de que elas são geradoras de empregos. O real valor destas empresas empreendedoras está em forçar com que as grandes empresas respondam também com iniciativas inovadoras, gerando novas tecnologias para novos mercados.

É o processo que o economista austríaco Joseph Schumpeter tão bem batizou de destruição criativa. Pode não ser considerada por muitos como bonita, porém é fundamental, necessária à prosperidade, crescimento, até mesmo à sobrevivência do sistema capitalista.

Criar empregos é a pilar de uma moderna economia, a outra é o papel da inovação e mudança tecnológica. As micro pequenas e médias empresas têm tornado-se uma das forças motrizes, direcionadas para tornar real esta transformação.

As micro, pequenas e médias empresas, mais do que as grandes, são as principais vítimas dos ciclos econômicos. Todos os dias, um punhado de pequenas empresas surge e um outro bom número desaparece, diante de uma série de problemas que vão desde a falta de crédito à incapacidade de gestão da empresa.

Porém as grandes empresas estão ainda se refazendo dos difíceis dias vividos pelos processos de downsing, lutando para serem ágeis como as pequenas. Veja como a IBM comporta-se em termos de inovação:

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx“A BIG BLUE” SEGUE O LÍDER

xxxxxxxxxxxxxxxxTEMPO GASTO ENTRE O PRIMEIRO PRODUTO

PRIMEIRO xxxxxDISPONÍVEL NO MERCADO E A ENTRADA DO xxxPRODUTO

PRODUTOxxxxxxxxxxxxxxxxx PRODUTO DA IBMxxxxxxxxxxxxxxxxxx IBM

DIGITAL PDP-8xxxxxxxxxxxxxxx Minicomputer xxxxxxx 11 ANOS xxxxxIBM SERIES-I
1965xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx1976

APPLE IIxxxxxxxxxxxxxxxxxx Personal Computer xxxxxx 04 ANOS xxxxIBM PC
1977 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx1981

APOLLO DN100xxxxxxxxx x Engineering Workstationxxxx 05 ANOSxxxxxIBM RT PC
1981 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx1986

TOSHIBA T-100 xxxxxxxxxxPC-Compatible Laptop xxxxxx05 ANOSxxxxxIBM L40
1986 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx1991

SUN Micro xxxxxxxxxxxxx Systems Risc Workstation xxxxx03 ANOS xxxxIBM RS/6000
1987 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx1990

Fonte: O Fenômeno do Empreendedorismo Criando Riqueza – Emanuel Leite

A estrutura básica da economia experimenta um constante processo de mudanças, que é bastante influenciado pela formação e crescimento dos novos negócios.

Este dinamismo tem produzido um virtual culto aos empreendedores. Milhares de publicações surgem, todos os dias, com títulos direcionados àqueles que querem montar seu próprio negócio. As grandes empresas estão esforçando-se para refazer sua própria imagem de empreendedoras.

Muitos jovens hoje, nos quatro cantos do planeta Terra, lutam para obter condições de montar suas próprias empresas do que ter que ir trabalhar numa grande empresa ou para outrem.

Empreendedores de sucesso são responsáveis pelo casamento perfeito entre a tecnologia, habilidades de marketing e uma gestão inovadora. Pode revolucionar toda uma indústria ou mesmo construir uma inteiramente nova, como Bill Gates.

Como acompanhar as rápidas mudanças que a economia vem apresentando? Em 1980, a Microsoft tinha ao todo cerca de uma centena de empregados. Hoje, tem milhares, e mantém o mesmo espírito empreendedor dos seus primeiros dias, quando Bill Gates e Paul Austin começaram a bolar o primeiro software, no seu quarto de estudante.

Os empreendedores têm hoje a seu favor algumas tendências econômicas – computador, comunicação, conteúdo, conhecimento, dentre outros instrumentos, reduzem bastante o custo de montagem de um negócio, que pode ser iniciado com pouco capital pessoal.

domingo, 17 de outubro de 2010

Desde sempre quis estudar o fenômeno do empreendedorismo como um mecanismo de criação e distribuição de riquezas.

Sinto-me até hoje atraído pela curiosidade de perceber o processo de geração de um empreendimento, essa aventura que os empreendedores vivem, a fascinante aventura de inovar.

A maneira de condução de explorar uma inovação é quando o empreendedor sabe o que buscar, coloca em prática a missão de sua empresa. A missão é uma descrição da razão de ser da organização. Deve ser referida aos seus clientes, produtos ou serviços, mercados, motivações e tecnologia.

As características da missão são:
a)recordar a razão de ser da organização;
b)identificar o mercado atual e potencial;
c)definir o campo de ação da organização;
d)determinar o âmbito geográfico.

As perguntas básicas que respondem a missão são:
a)Qual é o nosso negócio?
b)Qual/quem é nosso cliente?
c)Que queremos chegar a ser?
d)Quem somos?
e)Quem buscamos?;
f)Para que o fazemos?
g)Para quem trabalhamos?

Uma orientação para o cliente:
a)não roupa, vestuário: aspecto atrativo;
b)não livros: prazer, entretenimento e conhecimento;
c)não coisas: ideias, emoções, sentimentos e benefícios.

Exemplo 1 de missão: somos uma companhia que explora recursos petrolíferos e oferecemos produtos e serviços de qualidade aos nossos clientes. Realizamos nossas atividades com responsabilidade social a fim de obter rendimentos superiores que nossos competidores, cumprindo nosso compromisso com a sociedade e o ambiente.

Exemplo 2 de missão: “a missão da PepsiCo é incrementar o valor do investimento de nossos acionistas. Fazemos isto através do incremento de nossas vendas, controle de custos e um investimento inteligente de nossos recursos. Cremos que nosso êxito comercial depende de uma oferta de qualidade e valor para nossos consumidores e clientes; provendo produtos que são seguros, saudáveis, economicamente eficientes, eficazes e bons para o ambiente; e entregando um alto retorno aos nossos investidores enquanto nos centramos nos mais altos padrões de integridade.”

O empreendedor também se orienta pela sua visão de negócios. A visão é uma imagem que representa um estado desejável que buscamos criar. Serve de direcionamento para a tomada de decisões e estabelece um compromisso para a ação.

Características da visão:
a)declarar as aspirações da organização;
b)motivar e inspirar;
c)comprometer;
d)mobilizar e energizar;
e)comunicar os valores da organização.

A visão responde as seguintes perguntas:
a)como chegaremos lá?
b)que nos diferencia da concorrência?
c)quais são os nossos valores?
d)quais são as nossas prioridades?

Exemplo de visão.
Ser uma empresa com atividades globais, reconhecida por clientes, competidores e público em geral. Caracterizaremos-nos com a inovação, iniciativa e o trabalho em equipe, assim como nossa capacidade para antecipar e responder as mudanças e para criar oportunidades.

Três pessoas trabalbam em uma construção. Todos faziam o mesmo trabalho, porém quando foi perguntado a cada um qual era este, as respostas foram diferentes.
a)“Rompendo rochas,” replicou o primeiro.
b)“Ganhando a vida,” disse o segundo.
c)“Ajudando a construir uma catedral,” afirmou o terceiro.

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domingo, 10 de outubro de 2010

INOVAÇÃO: SANGUE DO EMPREENDEDORISMO

Inovadores têm sempre existido. O homem pré-histórico que inventou a primeira lança para matar animais foi obviamente um grande inovador. Porém, hoje, é uma palavra que está na boca de todos. O mandato de ser inovador vale tanto para a política como para empresa, a ciência e arte, pois existe um imperativo de diferenciar-se e criar valor com essa diferença; de contribuir a estender os horizontes da disciplina de desempenho e de explorar novos caminhos, rotas antes que o resto.

É provável porque vivemos hoje um mundo em mudança permanente, onde, além disso, é possível ver com externa rapidez os resultados dessa inovação, ou porque, se há estabelecido que, para dar saltos acelerados até o desenvolvimento é necessário inovar.

Devo reconhecer que os inovadores me têm chamado a atenção desde meus primeiros anos de estudos, muitos anos antes de que estes tenham se transformado em ícones sociais. Por isso, toda minha carreira docente foi se construindo através dos anos com a perspectiva de entender o fenômeno dos inovadores.

A todos eles os une algo excepcional: haver sido capazes de mover as fronteiras do conhecimento de suas respectivas áreas, com grande perseverança, força e empenho. Estudando os inovadores podemos conhecer a primeira fonte de sentido profundo do risco físico que muitos deles correram no decorrer de suas pesquisas, suas dúvidas sobre administrar o êxito. Tudo isto me fez cada vez mais curioso em estudar as características da inovação.

Em um mundo contaminado pela fama fácil, obtida, as vezes, não tanto por mérito como por um eficiente, eficaz serviço de relações públicas, eles são figuras que, além de explorar , descobrir e arriscar, conseguem inspirar gerações e abrir novos caminho de conhecimento para a humanidade.

Inovadores são pessoas capazes de superar os medos, receios habituais do fracasso, o ridículo, a decepção e, inclusive a solidão e a inveja.

Uma das características comuns que encontrei em muitos deles é uma tese, muito de nossos tempos, que defende a ideia de que inovar não é somente para os gênios. Porém, alguns deles poderiam ser considerados como tais em minha percepção pessoal. É importante ressaltar que inovar é para todos. Cada um pode viver uma vida mais original e própria ao alcançar sair do padrão homogêneo, para buscar, como os inovadores, sua verdadeira paixão na vida.

Somente na aceitação e valorização da diversidade e heterogeneidade do mundo e da sociedade é onde a inovação pode surgir. Isso deixa muito por fazer em nosso país que, tal como muitos advertem, tem uma cultura adversa ao risco e pró-ativa e a homogeneização dos costumes, traço em franca evolução nas gerações mais jovens.

Cada país ou sociedade deverá tentar inovar não somente naquilo onde tem uma vantagem comparativa, mas desde o ponto de vista do mercado, se não também no que realmente é relevante para essa comunidade. Não há inovação nem empreendimento sem que o próprio interesse ou o lucro nesse tipo de iniciativa maior é que um inovador construa um espírito comprometido que alcance resultados extraordinários e inesperados.

sábado, 2 de outubro de 2010

A DEFINIÇÃO DE EMPREENDEDORISMO

O conceito de empreendedorismo tem uma vasta gama de significados. Em um extremo, um empreendedor é uma pessoa muito elevada de aptidão que mudam de pioneiras, possuindo características encontradas em apenas uma fração muito pequena da população. No outro extremo das definições, qualquer pessoa que quer trabalhar para si mesma é considerada um empreendedor.

A palavra empreendedor tem origem na palavra francesa, entreprendre, que significa "proceder". Em um contexto de negócios, isso significa que para iniciar um negócio.

O dicionário Merriam-Webster apresenta a definição de um empresário como aquele que organiza, gerencia e assume os riscos de um negócio ou empreendimento.

EMPREENDEDORISMO

Economista austríaco Joseph Schumpeter é definição de empreendedorismo colocado uma ênfase na inovação, tais como:

* novos produtos
* novos métodos de produção
* novos mercados
* novas formas de organização

A riqueza é criada quando tais resultados da inovação resulta em nova demanda. Desse ponto de vista, pode-se definir a função do empreendedor como uma combinação de vários fatores de entrada de uma forma inovadora de gerar valor para o cliente com a esperança de que este valor será superior ao custo dos fatores de produção, gerando retornos superiores que resultam na criação de riqueza.

Muitas pessoas usam o termo "empreendedor" e "pequeno empreendedor" como sinônimos. Enquanto eles podem ter muito em comum, existem diferenças significativas entre a empresa empreendedora e as pequenas empresas. Projetos empresariais diferem das empresas de pequeno porte das seguintes maneiras:

1. Quantidade de criação de riqueza - ao invés de simplesmente gerar um fluxo de renda, que substitui o emprego tradicional, um empreendimento de sucesso empresarial cria riqueza substancial, normalmente em excesso de vários milhões de reais de lucro.

2.Velocidade de criação de riqueza - uma pequena empresa de sucesso pode gerar vários milhões de dólares de lucro ao longo da vida, da criação de riqueza empresarial, muitas vezes é rápida, por exemplo, dentro de 5 anos.

3. Risco – O risco sempre vai existir nunca será zero, cabendo ao empreendedor minimizar o risco.

4.Inovação - Empreendedorismo muitas vezes envolve inovação substancial para além do que uma pequena empresa pode apresentar. This innovation gives the venture the competitive advantage that results in wealth creation. Esta inovação permite à empresa a vantagem competitiva que resulta na criação de riqueza. The innovation may be in the product or service itself, or in the business processes used to deliver it. A inovação pode estar no produto ou serviço em si, ou em processos de negócio utilizados para entregá-lo.