domingo, 27 de março de 2011

EMPREENDEDORISMO NA ECONOMIA DIGITAL – ESPÍRITO EMPREENDEDOR EM AÇÃO

A economia digital oferece grande variedade de ferramentas gerenciais e práticas, como a incubação de empresas que materializam as idéias em instalações de tijolo e cimento. O empreendedor alavanca ativos e capacidades para a criação de novos negócios.
Tais ferramentas e práticas podem ajudar empreendedores a desenvolver a capacidade de criar novas empresas, por meio de incubadoras. É facilitar o crescimento mediante o acesso ao processo de incubação de empresas de base tecnológica, fundamentadas em investigação e desenvolvimento.
O empreendedor cria valor ao desenvolver novos negócios por meio de incubação de start-ps (empresas iniciantes). Na realidade, deve transformar-se em agentes de mudança que toda empresa necessita. Como o ambiente se transforma numa selva virgem, é preciso que alguém esteja disposto a liderar a empresa para atingir os objetivos.
Quociente de inteligência e conhecimentos técnicos são importantes, mas a inteligência emocional é condição “sine qua non” para o empreendedorismo eficaz.
Todos nós já ouvimos histórias sobre empreendedores extremamente inteligentes e altamente preparados, que criam empresas e fracassam. Também temos conhecimento de trajetórias profissionais de pessoas com capacidade intelectual e conhecimentos técnicos nada excepcionais que empreendem, tendo um tremendo sucesso.
Casos como esses confirmam a crença, amplamente aceita, de que identificar pessoas com os perfis corretos para se tornar empreendedores é mais arte do que ciência. Mesmos empreendedores consagrados têm estilos distintos, e situações que exigem estilos diferentes.
Há, então, algum elemento comum a todos os empreendedores que sirva de porto seguro para quem está à procura de uma metodologia de formação de empreendedores? Um alto grau de inteligência emocional é o que nos ensina a inteligência emocional.
As pessoas nascem empreendedoras ou desenvolvem essa qualidade com suas experiências de vida? Ambas as alternativas estão corretas. Acreditamos que há componente genético no fenômeno do empreendedorismo, mas também aumenta quando os indivíduos participam de programas de desenvolvimento de seu espírito empreendedor.
Para isso, esses candidatos a empreendedores devem ser estimulados a abandonar hábitos antigos e estabelecer novos, o que leva tempo e exigem muitas vezes uma abordagem individualizada. De modo geral, é preciso motivar o empreendedor para aprender a mudar e se acostumar a ter feedback das outras pessoas.
Seria interessante que os empreendedores contassem com os cinco componentes da inteligência emocional, autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e sociabilidade.
Hoje percebemos que, para o bom desempenho, é imprescindível que os empreendedores tenham esses ingredientes do espírito empreendedor em ação:
a) Autoconhecimento - Capacidade de reconhecer e compreender estados de espírito, emoções, impulsos, bem como o efeito desses aspectos sobre outras pessoas. Autoconfiança, auto-avaliação realista e capacidade de rir de si mesmo;
b) Autocontrole - Capacidade de controlar ou redirecionar impulsos e estados de espírito perturbadores; propensão a não julgar e a pensar antes de agir. Confiança e integridade, bem-estar na ambigüidade e abertura a mudanças;
c) Automotivação - Paixão pelo trabalho por motivos que não dinheiro ou status, propensão a perseguir objetivos com energia e persistência. Forte impulso para alcançar o objetivo, otimismo, mesmo diante do fracasso e compromisso com a empresa;
d) Empatia - Capacidade de compreender a constituição emocional dos outros, habilidade para tratar as pessoas de acordo com suas reações emocionais. Habilidades para atrair, formar e reter talentos, sensibilidade intercultural, criar, manter e fidelizar clientes.
e) Sociabilidade - Competência para administrar relacionamentos e criar redes, capacidades de encontrar pontos em comum e cultivar afinidades. Eficácia para liderar a mudança, persuasão e experiência em construir equipes e liderá-las
Os empreendedores e empreendedoras têm agora o poder de escolha. Ao olharem para dentro de si e procurarem respostas para questões de natureza prática, mas também filosóficas como:
a) o que me faz sentir realizado (a);
b) qual/quais são minhas habilidades;
c) em que área do trabalho mais me identifico;
d) principalmente: o que eu quero do/com o futuro; e
e) o que estou semeando.
O empreendedor dever, ser capaz de sintetizar todas as forças internas e externas harmônicas e desenhar o melhor cenário possível para empresa. O mercado recompensa o mérito, a capacidade, a coragem de correr riscos, a sorte e o sucesso dos empreendedores por meio do lucro (a justa recompensa pelo risco que correu).
Somente é possível que a inovação aconteça na vida organizacional quando a cultura realmente estimula que se corram riscos no que diz respeito à tecnologia.
O ritmo vertiginoso de mudança tecnológica somente é superado pelo do conhecimento, cerca de 12% do que sabemos hoje surgiu nos últimos cinco anos.
Pensar diferente é a postura que um empreendedor deve adotar para dar a volta ao mundo dos negócios. Por exemplo, tentar resolver um problema começando pelo fim, encontrar soluções ao imitar a natureza ou apenas, ter uma sorte danada e uma ingenuidade total. É criar como um Deus, comandar como um rei, trabalhar como um escravo.
É ser impiedoso com preconceitos e ideias pré-concebidas. Os empreendedores revolucionam: pensam de forma diferente para alterar as regras. Por definição, se não se mudam as regras, não é um empreendedor, e se não se pensa diferente, não se mudam as regra.
Os empreendedores têm características comportamentais que os diferenciam dos demais indivíduos. Recusam-se a resolver os problemas da forma como são apresentados. Em vez disso, utiliza esquemas de pensamento inovadores.
Tentam identificar:
a) segmentos de clientes novos ou inexplorados em que se concentrar (um novo “quem”);
b) novas necessidades de clientes que nenhum concorrente satisfaz (um novo “o quê”); e
c) novos meios de produzir, entregar vender ou distribuir (um novo “como”).
A Amazon.com recusou o modelo de necessitar de uma livraria física, em vez disso, alterou as regras do comércio de livros.
O segredo para vencer a corrida dos negócios pode não estar nas qualidades evidentes, mas na capacidade de inovar, de se adaptar sem perder a essência.
Estamos diante de um novo conceito associado à idéia de mudança: “resiliência”. Tomado emprestado da engenharia, define-se como a capacidade de se adaptar constantemente diante de circunstâncias adversas, mantendo a essência da organização, mas com mudanças de processos e condutas.
O empreendedor opera em um determinado contexto ambiental – junto a um conjunto de expectativas que são compartilhadas, estabelecidas, embutidas em uma organização, comunidade profissional, ou na sociedade como um todo.
Um dos maiores desafios da era em que vivemos reside no fato de que, à medida que conquistamos acesso a um número maior de informações, paradoxalmente temos menos condições de gerar conhecimento, a partir dessas informações .
O empreendedorismo não existiria se as pessoas com espírito empreendedor não tivessem uma alta tolerância ao fracasso. Uma sociedade empreendedora admira os indivíduos simplesmente por tentarem realizar alguma coisa. E, quanto mais obstáculos enfrentarem, maior será a admiração.

domingo, 20 de março de 2011

EMPREENDEDORISMO: CRIAR E GERAR ALVO NOVO PARA A SOCIEDADE

A problemática do (des)emprego e seus efeitos na economia globalizada está a converter-se em preocupação social do século XXI cuja superação compete a governos, instituições empresarias, educacionais e sociais, bem como a todos que de alguma forma estejam envolvido com a questão.
A questão de gerar empregos e renda nos dias de hoje exige trabalhar-se em um consenso social capaz de suportar a percepção, o entendimento e a visão de articular a aplicação de alternativas criativas (pensar coisas novas) e inovadoras (fazer coisas novas), que sejam capazes de representar soluções eficientes e eficazes fundamentadas nos princípios do empreendedorismo.
Neste texto pretende-se debater idéias de como abordar a situação de que vivemos em um mundo cada vez mais cheio de trabalhos e menos empregos e oferecer proposições baseadas em uma perspectiva empreendedora, aprofundando em aspectos que são fatores chaves, ressaltando de forma especial o espírito empreendedor e a cultura empreendedora pilares do fenômeno da geração de riquezas.
A combinação destes dois fatores representa o ponto de partida de um processo de pesquisa e nos remete a reflexão sobre a compreensão de que empreender é definição de propósitos, a possibilidade de realizar o que muitos julgavam impossível e uma fé inabalável no progresso da humanidade fundamentada na aplicação dos princípios de uma educação calcada no empreendedorismo.
O estudo dos elementos básicos da sociologia fundamentados em Max Weber, que proporciona condições para elaboramos questionamentos e, para chegarmos a obter as respostas de nossas indagações, temos a obrigação de pesquisar profundamente a real definição e significado do termo empreendedor, do empreendedorismo e do espírito empreendedor, recorremos a Schumpeter na economia, Drucker na Administração e McClelland na psicologia como teóricos capazes de nos oferecer com bastante segurança a resposta que precisamos para as nossas inquietações. As suas idéias podem ser aplicadas de forma eficiente e eficaz no estudo do fenômeno do empreendedorismo.
Weber é o ponto de partida sociológico de uma perspectiva, uma visão de empreendedorismo que entendemos ser interessante para perceber porque os indivíduos criam seu próprio negócio.
Ele é um dos teóricos que se dedicou ao tema do empreendedorismo avaliando os fatores que permitiam que determinados grupos fossem mais empreendedores do que outros e que fatores foram determinantes nesse processo, que condições sociais foram necessárias para que essas experiências fossem reproduzidas em outros grupos sociais observando seus efeitos no campo do empreendedor.
Pretende-se refletir profundamente sobre o conjunto de habilidades, conhecimentos e perícias necessários para que qualquer pessoa venha a ter uma postura empreendedora, a fim de que seja um comportamento corriqueiro em todos os seres humanos servindo de alavanca para decidir com conhecimento de causa os ditames, os objetivos e os meios para alcançar a plenitude do comportamento empreendedor.
Vamos trilhar por caminhos guiados por princípios filosóficos de que os empreendedores são mestres nas mudanças, trabalham com rara competência as alterações nas ciências, na física e na biologia, no mundo dos negócios, desempenhando um papel crucial no progresso da humanidade, ao fazerem uso do conhecimento e do comportamento empreendedor como fatores principais para gerenciar as mudanças.
Este enfoque pressupõe que perseveramos sobre bases sólidas do empreendedorismo que é a paixão, propósito, possibilidade e progresso que para elas nos vemos condicionados a dedicar uma enorme atenção a essas personagens empreendedoras que influenciam e que com seus exemplos servem como inspirações filosóficas e operacionais no processo de mudança que temos vivenciado nos dias de hoje na sociedade empresarial na qual nos encontramos inseridos.
Max Weber se pontifica como uma figura que liga a sociologia a economia. Foi um dos pioneiros no desenvolvimento de uma teoria de gestão, analisou o papel do empreendedor dentro de uma organização e estudou como e por que respondem aos indivíduos as diversas formas de empreender.
Provavelmente tenha tido a primazia na utilização do termo carisma para ilustrar uma das facetas do empreendedor como uma qualidade da personalidade de um empreendedor que faz com que os demais o sigam.
Schumpeter, um dos nossos suportes filosóficos no campo do estudo empreendedorismo. Foi quem teorizou de forma bem singular sobre o empreendedorismo quando magistralmente discorreu sobre a figura do empreendedor.
A sua abordagem sobre a teoria do desenvolvimento é sem nenhuma dúvida uma obra que marcou os estudos da moderna economia de mercado, despertou o interesse das pessoas no estudo da figura do empreendedor. Uma das contribuições de Schumpeter foi à introdução de um fator marcante na ação empreendedora: a inovação.
Drucker, na área da gestão, escreveu várias obras sobre a administração, concentrou seu foco dentre outras questões na eficácia dos empreendedores que devem ser capazes de formular objetivos, organizar, motivar e comunicar, estabelecer medidas de rendimento e promover as pessoas.
Os empreendedores e os líderes deviam analisar periodicamente as atividades da empresa, mediante um profundo exame de todos os seus produtos/serviços, processos, tecnologias e mercados, o que proporciona uma constante atualização.
O empreendedor dinâmico e moderno tem que ser inovador. Os gerentes fazem as coisas bem, os empreendedores fazem o que deve ser feito. Este pensamento é fundamental para os empreendedores, já que estes devem atuar nesta direção.
É preciso repensar o futuro do trabalho e das organizações, pois vivemos a era dos 5I’s - idéias, informação, inteligência, integração e inovação. O pensamento de novas idéias é crucial para a sobrevivência da empresa.
A civilização moderna está a correr perigo. Precisamos urgentemente de choque mundial de empreendedorismo. Urge desenvolver programas de liderança voltadas para o empreender, para incentivar o surgimento de empresas, nomeadamente as de base tecnológica.
Os novos empreendedores criadores de riquezas através da utilização criativa e inovadora das idéias e projetos devem fazer frente a um mercado globalizado, competitivo, diferenciado, com destacadas estratégias que venham a viabilizar os projetos contribuindo para o desenvolvimento econômico social da humanidade.
Isto significa que a sociedade deve assumir seu papel instituindo programas de apoio ao desenvolvimento do espírito empreendedor em todos os níveis do processo de formação dos seus cidadãos desde o seu primeiro contato com o seio materno.
O processo educativo, familiar, empresarial e as políticas públicas, os meios de comunicação e os recursos humanos, materiais precisam ser canalizados com o objetivo de que a sociedade seja marcadamente empreendedora para que todos os seus membros possam desfrutar de qualidade de vida.
O desenvolvimento econômico depende da presença cada vez maior de empreendedores e da competitividade de suas empresas, que são o motor da economia de mercado.
As microempresas continuarão sendo a principal fonte de emprego, renda, e sustentáculo do crescimento das economias locais, elemento fundamental no processo de difusão de inovação tecnológica, introdução de novos produtos/serviços e novas atividades empresariais.
O sonho da humanidade em atingir o pleno emprego é uma tarefa de todos. O empreendedorismo pode ser um excelente instrumento para o alcance deste objetivo, através do apoio ao desenvolvimento de uma cultura empreendedora que propicia a criação de oportunidades de surgimento de novos empreendimentos de elevado valor agregado, o fomento ao processo criativo e inovador de produtos/serviços melhores, mais econômicos e as atividades que permitem a geração de empregos e renda para a sociedade.
Os princípios da criação de oportunidades para a geração de um novo empreendimento são:
a) a oportunidade raramente é identificada tem que ser criada, conquistada;
b) o receio de criar um novo negócio dificulta a percepção da oportunidade;
c) o medo de perder uma oportunidade pode inibir e paralisar o empreendedor;
d) ter atitude pró-ativa permite a indivíduos com espírito empreendedor serem capazes de superar a tensão entre a paralisia provocada pelo medo de errar e acertar na hora aproveitando a oportunidade;
e) todo o processo inovador envolve um ciclo vicioso: nenhum produto/serviço implica nenhum cliente. Sem clientes não se tem receita. A ausência de receita não se pode fazer investimentos. A impossibilidade de investimentos no processo empreendedor perde-se ímpeto e credibilidade junto a sociedade. Sem legitimidade é difícil a obtenção de recursos e sem recursos não se tem produtos/serviços;
f) é algo fora do comum um empreendedor avaliar seus recursos com imparcialidade capital humano, intelectual, social, etc) que ele tem para quebrar o ciclo vicioso do receio de empreender;
g) promover ou desenvolver uma oportunidade através de iniciativa própria com um mínimo de auxílio externo é uma situação ideal para a quebra de receio de iniciar um start-up;
h) o fluxo de caixa positivo é fundamental na sobrevivência de um start-up, é muito caro quando o empreendedor precisa dele; e
i) a criação um start-up pressupõe a focalização de um nicho de mercado.
Existem três componentes cruciais para o sucesso de um novo empreendimento: a oportunidade, o empreendedor (e a equipe) e os recursos necessários para iniciar o empreendimento e fazer com que ele se desenvolva.
Empreendedor (comportamento e atitudes empreendedoras), empreendedorismo (prática e disciplina) e espírito empreendedor (processo de criação do empreendimento) devem marcar presença em todas as sociedades que sejam regidas pela livre iniciativa. São os fatores chaves para o empreendedorismo.
Os empreendedores sabem que inovação não é invenção. Invenção é o processo de descobrir coisas que nunca tinha sido descoberto antes. Inovação é a descoberta de uma nova maneira, novas formas de criar valores para sociedade.
Inovar é fazer coisas novas. A inovação é o instrumento específico dos empreendedores. A evolução da percepção do empreendedorismo como opção para vida, partimos do estudo das características e funções do empreendedor evoluindo para uma perspectiva onde introduzimos as características do processo empreendedor.
A criação de um empreendimento passa pela figura do empreendedor. É quase impossível imaginar a Rede Globo sem Roberto Marinho, a Sonae sem o Belmiro Azevedo, a Microsoft sem o Gates. Os empreendedores se dedicam de corpo e alma aos seus empreendimentos.
Trecho do livro Empreendedorismo, Inovação, Incubação de Empresas e o Plano Tecnológico a ser lançado.

EMPREENDEDORISMO: CRIAR E GERAR ALVO NOVO PARA A SOCIEDADE

A problemática do (des)emprego e seus efeitos na economia globalizada está a converter-se em preocupação social do século XXI cuja superação compete a governos, instituições empresarias, educacionais e sociais, bem como a todos que de alguma forma estejam envolvido com a questão.
A questão de gerar empregos e renda nos dias de hoje exige trabalhar-se em um consenso social capaz de suportar a percepção, o entendimento e a visão de articular a aplicação de alternativas criativas (pensar coisas novas) e inovadoras (fazer coisas novas), que sejam capazes de representar soluções eficientes e eficazes fundamentadas nos princípios do empreendedorismo.
Neste texto pretende-se debater idéias de como abordar a situação de que vivemos em um mundo cada vez mais cheio de trabalhos e menos empregos e oferecer proposições baseadas em uma perspectiva empreendedora, aprofundando em aspectos que são fatores chaves, ressaltando de forma especial o espírito empreendedor e a cultura empreendedora pilares do fenômeno da geração de riquezas.
A combinação destes dois fatores representa o ponto de partida de um processo de pesquisa e nos remete a reflexão sobre a compreensão de que empreender é definição de propósitos, a possibilidade de realizar o que muitos julgavam impossível e uma fé inabalável no progresso da humanidade fundamentada na aplicação dos princípios de uma educação calcada no empreendedorismo.
O estudo dos elementos básicos da sociologia fundamentados em Max Weber, que proporciona condições para elaboramos questionamentos e, para chegarmos a obter as respostas de nossas indagações, temos a obrigação de pesquisar profundamente a real definição e significado do termo empreendedor, do empreendedorismo e do espírito empreendedor, recorremos a Schumpeter na economia, Drucker na Administração e McClelland na psicologia como teóricos capazes de nos oferecer com bastante segurança a resposta que precisamos para as nossas inquietações. As suas idéias podem ser aplicadas de forma eficiente e eficaz no estudo do fenômeno do empreendedorismo.
Weber é o ponto de partida sociológico de uma perspectiva, uma visão de empreendedorismo que entendemos ser interessante para perceber porque os indivíduos criam seu próprio negócio.
Ele é um dos teóricos que se dedicou ao tema do empreendedorismo avaliando os fatores que permitiam que determinados grupos fossem mais empreendedores do que outros e que fatores foram determinantes nesse processo, que condições sociais foram necessárias para que essas experiências fossem reproduzidas em outros grupos sociais observando seus efeitos no campo do empreendedor.
Pretende-se refletir profundamente sobre o conjunto de habilidades, conhecimentos e perícias necessários para que qualquer pessoa venha a ter uma postura empreendedora, a fim de que seja um comportamento corriqueiro em todos os seres humanos servindo de alavanca para decidir com conhecimento de causa os ditames, os objetivos e os meios para alcançar a plenitude do comportamento empreendedor.
Vamos trilhar por caminhos guiados por princípios filosóficos de que os empreendedores são mestres nas mudanças, trabalham com rara competência as alterações nas ciências, na física e na biologia, no mundo dos negócios, desempenhando um papel crucial no progresso da humanidade, ao fazerem uso do conhecimento e do comportamento empreendedor como fatores principais para gerenciar as mudanças.
Este enfoque pressupõe que perseveramos sobre bases sólidas do empreendedorismo que é a paixão, propósito, possibilidade e progresso que para elas nos vemos condicionados a dedicar uma enorme atenção a essas personagens empreendedoras que influenciam e que com seus exemplos servem como inspirações filosóficas e operacionais no processo de mudança que temos vivenciado nos dias de hoje na sociedade empresarial na qual nos encontramos inseridos.
Max Weber se pontifica como uma figura que liga a sociologia a economia. Foi um dos pioneiros no desenvolvimento de uma teoria de gestão, analisou o papel do empreendedor dentro de uma organização e estudou como e por que respondem aos indivíduos as diversas formas de empreender.
Provavelmente tenha tido a primazia na utilização do termo carisma para ilustrar uma das facetas do empreendedor como uma qualidade da personalidade de um empreendedor que faz com que os demais o sigam.
Schumpeter, um dos nossos suportes filosóficos no campo do estudo empreendedorismo. Foi quem teorizou de forma bem singular sobre o empreendedorismo quando magistralmente discorreu sobre a figura do empreendedor.
A sua abordagem sobre a teoria do desenvolvimento é sem nenhuma dúvida uma obra que marcou os estudos da moderna economia de mercado, despertou o interesse das pessoas no estudo da figura do empreendedor. Uma das contribuições de Schumpeter foi à introdução de um fator marcante na ação empreendedora: a inovação.
Drucker, na área da gestão, escreveu várias obras sobre a administração, concentrou seu foco dentre outras questões na eficácia dos empreendedores que devem ser capazes de formular objetivos, organizar, motivar e comunicar, estabelecer medidas de rendimento e promover as pessoas.
Os empreendedores e os líderes deviam analisar periodicamente as atividades da empresa, mediante um profundo exame de todos os seus produtos/serviços, processos, tecnologias e mercados, o que proporciona uma constante atualização.
O empreendedor dinâmico e moderno tem que ser inovador. Os gerentes fazem as coisas bem, os empreendedores fazem o que deve ser feito. Este pensamento é fundamental para os empreendedores, já que estes devem atuar nesta direção.
É preciso repensar o futuro do trabalho e das organizações, pois vivemos a era dos 5I’s - idéias, informação, inteligência, integração e inovação. O pensamento de novas idéias é crucial para a sobrevivência da empresa.
A civilização moderna está a correr perigo. Precisamos urgentemente de choque mundial de empreendedorismo. Urge desenvolver programas de liderança voltadas para o empreender, para incentivar o surgimento de empresas, nomeadamente as de base tecnológica.
Os novos empreendedores criadores de riquezas através da utilização criativa e inovadora das idéias e projetos devem fazer frente a um mercado globalizado, competitivo, diferenciado, com destacadas estratégias que venham a viabilizar os projetos contribuindo para o desenvolvimento econômico social da humanidade.
Isto significa que a sociedade deve assumir seu papel instituindo programas de apoio ao desenvolvimento do espírito empreendedor em todos os níveis do processo de formação dos seus cidadãos desde o seu primeiro contato com o seio materno.
O processo educativo, familiar, empresarial e as políticas públicas, os meios de comunicação e os recursos humanos, materiais precisam ser canalizados com o objetivo de que a sociedade seja marcadamente empreendedora para que todos os seus membros possam desfrutar de qualidade de vida.
O desenvolvimento econômico depende da presença cada vez maior de empreendedores e da competitividade de suas empresas, que são o motor da economia de mercado.
As microempresas continuarão sendo a principal fonte de emprego, renda, e sustentáculo do crescimento das economias locais, elemento fundamental no processo de difusão de inovação tecnológica, introdução de novos produtos/serviços e novas atividades empresariais.
O sonho da humanidade em atingir o pleno emprego é uma tarefa de todos. O empreendedorismo pode ser um excelente instrumento para o alcance deste objetivo, através do apoio ao desenvolvimento de uma cultura empreendedora que propicia a criação de oportunidades de surgimento de novos empreendimentos de elevado valor agregado, o fomento ao processo criativo e inovador de produtos/serviços melhores, mais econômicos e as atividades que permitem a geração de empregos e renda para a sociedade.
Os princípios da criação de oportunidades para a geração de um novo empreendimento são:
a) a oportunidade raramente é identificada tem que ser criada, conquistada;
b) o receio de criar um novo negócio dificulta a percepção da oportunidade;
c) o medo de perder uma oportunidade pode inibir e paralisar o empreendedor;
d) ter atitude pró-ativa permite a indivíduos com espírito empreendedor serem capazes de superar a tensão entre a paralisia provocada pelo medo de errar e acertar na hora aproveitando a oportunidade;
e) todo o processo inovador envolve um ciclo vicioso: nenhum produto/serviço implica nenhum cliente. Sem clientes não se tem receita. A ausência de receita não se pode fazer investimentos. A impossibilidade de investimentos no processo empreendedor perde-se ímpeto e credibilidade junto a sociedade. Sem legitimidade é difícil a obtenção de recursos e sem recursos não se tem produtos/serviços;
f) é algo fora do comum um empreendedor avaliar seus recursos com imparcialidade capital humano, intelectual, social, etc) que ele tem para quebrar o ciclo vicioso do receio de empreender;
g) promover ou desenvolver uma oportunidade através de iniciativa própria com um mínimo de auxílio externo é uma situação ideal para a quebra de receio de iniciar um start-up;
h) o fluxo de caixa positivo é fundamental na sobrevivência de um start-up, é muito caro quando o empreendedor precisa dele; e
i) a criação um start-up pressupõe a focalização de um nicho de mercado.
Existem três componentes cruciais para o sucesso de um novo empreendimento: a oportunidade, o empreendedor (e a equipe) e os recursos necessários para iniciar o empreendimento e fazer com que ele se desenvolva.
Empreendedor (comportamento e atitudes empreendedoras), empreendedorismo (prática e disciplina) e espírito empreendedor (processo de criação do empreendimento) devem marcar presença em todas as sociedades que sejam regidas pela livre iniciativa. São os fatores chaves para o empreendedorismo.
Os empreendedores sabem que inovação não é invenção. Invenção é o processo de descobrir coisas que nunca tinha sido descoberto antes. Inovação é a descoberta de uma nova maneira, novas formas de criar valores para sociedade.
Inovar é fazer coisas novas. A inovação é o instrumento específico dos empreendedores. A evolução da percepção do empreendedorismo como opção para vida, partimos do estudo das características e funções do empreendedor evoluindo para uma perspectiva onde introduzimos as características do processo empreendedor.
A criação de um empreendimento passa pela figura do empreendedor. É quase impossível imaginar a Rede Globo sem Roberto Marinho, a Sonae sem o Belmiro Azevedo, a Microsoft sem o Gates. Os empreendedores se dedicam de corpo e alma aos seus empreendimentos.
Trecho do livro Empreendedorismo, Inovação, Incubação de Empresas e o Plano Tecnológico a ser lançado.

domingo, 13 de março de 2011

EMPREENDEDORISMO SOCIAL

A idéia "do empreendimento social" é bola da vez. É uma frase que serve bem a nossa época. Combina a paixão de uma missão social com uma imagem de empresa voltada para a modernidade, para inovação e da determinação associada geralmente com, por exemplo, atividades voltadas para o social.
O tempo é, certamente, colaborador por excelência para aproximação dos empreendedores aos problemas sociais. Muitos esforços governamentais e privados têm sido desenvolvidos para superação dos problemas sociais.
Muitas instituições sociais são vistas frequentemente como ineficientes e ineficazes. Os empreendedores sociais são necessários para desenvolver modelos novos para área social
O discurso do empreendimento social pode ser algo novo, mas o fenômeno não é. Sempre tivemos sempre empreendedores sociais, mesmo se nós não os chamamos assim. Construíram originalmente muitas instituições que dignificam seus criadores.
Entretanto, além de inovador, não visam lucros, o empreendimento social pode incluir riscos como qualquer outro negócio. Os empreendedores sociais sempre procuram os métodos os mais eficazes de servir a suas missões sociais.
O conceito de "empreendimento social" vem ganhando a popularidade, significando que a responsabilidade social dos empreendedores vem crescendo cada vez mais. Isto pode ser uma virada histórica na percepção da questão social no Brasil e em Portugal.
Muitos associam o empreendimento social exclusivamente com as organizações que não visam lucros. Outros a usam para descrever qualquer uma organização que não vise lucro.
O que é realmente um empreendimento social? Que faz um indivíduo para ser um empreendedor social? Para responder a estas perguntas, nós devemos começar olhando nas raízes do termo "empreendedor”.
No senso comum, empreendedor é associado com alguém que começar, cria um negócio, mas esta é uma definição muito limitada de um termo que tenha um histórico tão rico e muito significativo na história do crescimento e desenvolvimento econômico.
O termo "empreendedor" originou-se na economia francesa nos séculos 17 e 18. Em francês, significa alguém que "empreende," não um "gerente" no sentido de um diretor, mas um indivíduo que empreende um projeto ou uma atividade significativa.
Mais especificamente, veio ser usado identificar pessoas que estimularam o progresso econômico encontrando maneiras novas e melhores de fazer coisas.
Por volta do século 19, Jean Say, economista francês, definiu empreendedor como uma pessoa que "desloca os recursos econômicos de uma área de mais baixo rendimento para uma área de uma produtividade mais elevada e de um rendimento maior”. Os empreendedores criam o valor.
No século 20, o economista que mais se próxima desta definição é Joseph Schumpeter. “Ele descreveu os empreendedores como os inovadores que dirigem o processo da “destruição criativa” do capitalismo.”
“A função dos empreendedores é reformar ou revolucionar por dentro o padrão da produção.” Podem fazer isto de muitas maneiras: “Combinando capital e trabalho, fazendo algo verdadeiramente inovador, concebendo um novo produto / serviço, introduzindo um novo método de produção, introduzindo uma nova maneira de fazer alguma coisa, criando um novo mercado, descobrindo uma nova fonte de matérias-primas e estabelecendo novas formas de organização” e assim por diante.
"Os empreendedores” de Schumpeter são os agentes da mudança na economia. Servindo a mercados novos ou criando maneiras novas de fazer coisas, movem a economia para a frente.
Vários estudiosos contemporâneos do espírito empreendedor apresentam muitas teorias sobre empreendimento. Por exemplo, em sua tentativa de começar em o que é um empreendedor,
Peter Drucker inicia com definição do vocábulo empreendedor, mas amplifica-a para focalizar na oportunidade. Drucker não ver os empreendedores a causar a mudança, mas vê-os como exploradores das oportunidades que alteram o ambiente das empresas (na tecnologia, nas preferências de consumidor, em normas sociais, etc..).
Drucker diz que "isto define o empreendedor e o empreendedor do empreendimento-sempre procurara pela mudança, responde-lhe, e explora-a como uma oportunidade."
A noção da "oportunidade" veio ser central a muitas definições atuais do empreendimento. É a palavra de hoje dos teóricos do empreendedorismo para explicar a maneira como os recursos deslocam-se de às áreas de rendimentos baixos para mais elevados.
Uma oportunidade significa uma possibilidade de criar o valor para o cliente. Os empreendedores têm em mente que devem sempre ver tudo como possibilidades ao invés de perceber os problemas criados pela mudança.
Para Drucker, começar um pequeno negócio não significa necessariamente que seja um ato de empreendedorismo. Exemplo um "marido e a esposa que abrem outra loja de “delicatessen” ou um restaurante chinês" como um caso no ponto.
Não há nada especial ou inovador nesta ação. Empreendedores não somente conseguem enxergar e perseguir as oportunidades que surgem na sua frente. Mobilizam-se para obter os recursos necessários para iniciar o negócio.
David McClelland desenvolveu uma interessante teoria motivacional que engloba três tipos necessidades: a) necessidade de realização, responsabilidade pessoal buscando atingir metas desafiadoras e realimentação em desempenho; b) necessidade de afiliação (um desejo para relações amigáveis, sensibilidade para os sentimentos de outros, preferência para papéis com interação humana e c) necessidade de poder (um desejo para fazer um impacto, ser influente e efetivo).
As idéias de Schumpeter, Drucker e McClellnad são atrativas porque podem facilmente ser aplicadas tanto no setor social quanto no empresarial. Descrevem um tipo do comportamento que possa ser manifesto em qualquer lugar.
Em um mundo em que os limites do setor estão cada vez mais se expandindo, esta é uma vantagem. Podemos construir nossa compreensão do empreendimento social nesta tradição forte da teoria e da pesquisa do empreendimento.
Os empreendedores sociais são uma espécie em expansão no campo do empreendedorismo. São empreendedores com uma missão social. Entretanto, por causa desta missão, enfrentam alguns desafios que os tornam bem distintos.
Para empreendedores sociais, a missão social é explícita e central. Isto afeta obviamente como os empreendedores sociais percebem e avaliam oportunidades. O impacto da missão - transformar o critério central, não criação de riqueza. A transformação da realidade social é medida de avaliação dos empreendedores sociais.
No caso dos empreendedores de negócio, a criação de riqueza é uma maneira de medir a criação do valor. Isto é porque os empreendedores de negócio são sujeitos à disciplina do mercado, que determina na parte grande se está criando o valor. Se não deslocarem recursos aos usos mais economicamente produtivos, tendem a ser dirigidos fora do negócio.
Os mercados não são perfeitos. A criação do valor para os clientes é algo que os empreendedores perseguem o tempo todo. A habilidade de um empreendedor de atrair os recursos (capital, trabalho, equipamento, etc..) em um mercado cada vez mais concorrido é uma indicação razoavelmente boa que o risco representa para um uso cada vez mais produtivo destes recursos.
A lógica é simples. Os empreendedores que podem pagar por recursos são tipicamente esses que podem pôr os recursos aos usos mais altamente avaliados, como determinado no mercado.
O valor é criado no negócio quando os clientes são dispostos pagar mais do que ele custa para produzir o bom ou serviço que está sendo vendido. O lucro (rendimento menos custos) que um risco gera é um indicador razoavelmente bom do valor que crie.
Se um empreendedor não puder convencer um número suficiente dos clientes para pagar um preço adequado para gerar um lucro, esta é uma indicação forte que o valor insuficiente está sendo criado para justificar este uso dos recursos.
Um (re)direcionamento dos recursos acontece naturalmente porque as empesas que não criam o valor não podem obter recursos suficientes ou levantar o capital para poderem exercer suas atividades.
São expelidas do negócio. As empresas que criam o valor econômico têm a possibilidade de atrair os recursos necessários para crescer.
Os mercados não trabalham para empreendedores sociais. No detalhe, os mercados não se dar ao trabalho de avaliar melhorias sociais e, geralmente, não liberam recursos para indivíduos que não podem pagar.
Esta percepção é fundamental ao empreendedor social, aquele que faz o empreendimento social surgir. Em conseqüência, é muito mais difícil determinar se um empreendedor social está criando o valor social suficiente para justificar os recursos usados em criar esse valor.
A sobrevivência ou o crescimento de uma empresa social não é prova de sua eficiência ou eficácia em melhorar circunstâncias sociais. É somente um indicador.
Empreendedores sociais operam em mercados, mas estes mercados não os provêem de tudo que necessitam para serem eficientes e eficazes.
Muitas organizações sociais cobram taxas por alguns dos seus serviços. Elas também competem por doações, voluntários, e outros tipos de apoio. Mas, freqüentemente, não se encontram alinhada de perto a disciplina destes "mercados" com a missão do empresário social.
Depende de quem está pagando as taxas ou está provendo os recursos, os quais são suas motivações, e como bem eles podem avaliar o valor social criado pela aventura. É difícil de medir criação de valor social.
Quanto valor social é criado reduzindo poluição em um determinado empreendimento, salvando animais em vias de extinção, ou provendo companhia para ajudar pessoas da terceira idade? Os cálculos não só são difíceis e também perfeitamente contestáveis.
Até mesmo quando podem ser medidas melhorias, é freqüentemente difícil atribuir-lhes uma intervenção específica. Até mesmo quando conseguem ser medidas melhorias e ser atribuídas a uma determinada intervenção, os empreendedores sociais não, via de regra, podem capturar o valor que eles criaram em uma forma econômica para pagar .
A habilidade para atrair recursos filantrópicos pode prover alguma indicação de criação de valor nos olhos dos provedores de recursos, mas não é um indicador muito fidedigno.
Qualquer definição de empreendedorismo social deveria refletir a necessidade por um substituto para a disciplina de mercado que trabalha para empreendedores empresariais. Não podemos assumir que a disciplina de mercado levará automaticamente que tenhamos aventuras sociais não utilizando os recursos efetivamente e eficazmente.
A definição tem que combinar uma ênfase em disciplina e responsabilidade com as noções de criação de valor levadas de inovação e agentes de mudança de Schumpeter, perseguição de oportunidade de Drucker e teoria motivacional de McClelland.
Em resumo, esta definição pode ser declarada como segue: empreendedores sociais representam o papel de agentes de mudança no setor social, por: adotando uma missão para criar e sustentar valor social (não só valor privado).
Reconhecendo e procurando oportunidades novas para servir aquela missão implacavelmente. Se ocupado de um processo de inovação incremental, radical, adaptando-se, e aprendendo.
Agindo corajosamente sem estar atualmente limitado através de recursos disponíveis, e exibindo uma sensação exaltada de responsabilidade para os seus financiadores.
Esta é claramente uma "definição idealizada". Empreendedores de setores sociais exemplificarão estas características de modos diferentes e para graus diferentes. O mais íntimo uma pessoa adquire a satisfazendo todas estas condições mais aquela pessoa ajusta a modelo de um empreendedor social.
Esses que são mais inovadores nos seus trabalhos e que criam melhorias sociais mais significantes serão vistas naturalmente como mais empreendedores. O empreendedor social verdadeiramente schumpeteriano reformará significativamente ou revolucionarão as suas indústrias.
Empreendedores sociais são os reformadores e revolucionários descritos por Schumpeter, mas com uma missão social. Eles fazem mudanças fundamentais nas coisas de modo é acabado no setor social.
As suas visões são corajosas. Eles atacam as causas subjacentes de problemas, em lugar de tratando sintomas simplesmente. Eles reduzem freqüentemente necessidades em lugar de há pouco os conhecendo. Eles buscam criar mudanças sistêmicas e melhorias sustentáveis.
Embora eles possam agir localmente, as suas ações têm o potencial para estimular melhorias globais nas suas arenas escolhidas, isso é na educação, cuidado de saúde, desenvolvimento econômico, do ambiente, das artes, ou qualquer outro campo de setor social.
Adotando uma missão para criar e sustentar valor social. Este é o ponto principal que distingue os empreendedores sociais de negócios socialmente responsáveis dos empreendedores empresariais.
Para um empreendedor social, a missão social é fundamental. Esta é uma missão de melhoria social que não pode ser reduzida a criando benefícios privada (lucros financeiros ou consumo beneficia) para indivíduos.
Fazer um lucro, criando riqueza, ou servir os desejos de clientes pode ser parte do modelo, mas estes são meios o alcance de um fim social, não o fim em si mesmo. Lucro não é a medida de criação de valor; nem é satisfação de cliente; impacto social é a medida
Empreendedores sociais procuram um retorno social em longo prazo em investimento. Empreendedores sociais querem mais que um golpe rápido; eles querem criar melhorias duradouras. Eles pensam em sustentar o impacto.
Onde outros vêem problemas, os empreendedores vêem oportunidade. Empreendedores sociais simplesmente não são dirigidos pela percepção de uma necessidade social ou bastante pela sua compaixão, eles têm uma visão de como alcançar melhoria e eles são determinados para fazer a sua visão trabalhar. Eles são persistentes.
Os modelos que desenvolvem e as aproximações que eles levam podem, e freqüentemente faz, muda como os empreendedores aprendem sobre o que funciona e o que não.
O elemento chave é persistência combinada com uma vontade para fazer ajustes na estratégia de negócios. Em lugar de se render quando um obstáculo é encontrado, os empreendedores sociais perguntam, "Como nós podemos superar este obstáculo? Como nós podemos fazer este trabalho?”
Empreendedores são inovadores. Eles desbravam os mercados, desenvolvem modelos novos. Porém, como nos alerta Schumpeter, inovação pode vir muitas formas. Não requer inventar-se algo completamente novo; pode envolver a aplicação uma idéia existente simplesmente de um modo novo ou para uma situação nova.
Empreendedores não precisam ser inventores. Necessitam ser inovadores aplicando simplesmente que outros inventaram. As suas inovações podem aparecer na forma como eles estruturam seus negócios ou em como conseguem obter os recursos necessários. Esta vontade para inovar é parte do “ modus operandi” dos empreendedores.
É um processo contínuo de explorar, aprendendo, e melhorar. Claro que, com inovação vem à incerteza e o risco de fracasso.
Empreendedores tendem a ter uma tolerância alta por ambigüidade e aprender a administrar riscos para eles e outros. Tratam fracasso de um projeto como uma experiência de aprendizagem, não uma tragédia pessoal.
Agindo corajosamente sem estar atualmente limitado através de recursos disponíveis: Empreendedores sociais não deixam os seus próprios recursos limitados os impedir de procurar as atender suas visões.
Eles devem estar qualificados em fazer mais com menos e a atrair recursos dos outros. Usam recursos escassos eficazmente. Exploram todas as opções de recursos, de pura filantropia para os métodos comerciais do setor empresarial.
Não são limitados por normas do setor.
Gerenciam riscos calculados e administram crises diariamente, para reduzir a probabilidade de fracasso.
Empreendedorismo social descreve um jogo de comportamentos que são excepcionais. Estes comportamentos deveriam ser encorajados e recompensados nos indivíduos que têm as capacidades e temperamento para este tipo de trabalho.
Empreendedores sociais é uma raça especial de líderes e devem ser reconhecidos como tal.
Precisamos de empreendedores sociais para nos ajudar a achar novos rumos para melhoria social nesta nova década do século XXI que acabamos de iniciar.

quarta-feira, 9 de março de 2011

PORTUGAL - CAPITAL MÍNIMO PARA EMPRESAS POR QUOTAS PASSA A SER DE 1 EURO A PARTIR DE ABRI

A partir de Abril o capital social das sociedades por quotas, incluindo as unipessoais, vai deixar de ter um montante mínimo, podendo ser de apenas um euro, segundo um diploma hoje publicado.

O objetivo desta medida, diz o governo no preâmbulo do decreto-lei hoje publicado que entra em vigor dentro de 30 dias, é "simplificar" os processos de constituição das sociedades por quotas e das sociedades unipessoais por quotas, passando o capital a ser "livremente definido pelos sócios".

Esta redução de encargos visa ainda promover o empreendedorismo: "O facto de ser obrigatória a disponibilização inicial de capital social impede frequentemente potenciais empresários, muitas vezes jovens, sem recursos económicos próprios, de avançarem com o seu projeto inicial", lê-se no documento.
O executivo salienta ainda que o capital social "não representa uma verdadeira garantia para os credores" nem para quem se relaciona com a sociedade, uma vez que muitas vezes o capital inicial"é afeto ao pagamento dos custos de arranque da empresa".

Fonte: Agência Lusa

domingo, 6 de março de 2011

SART -UP - CHILE The Program “Instead of changing the world through revolution, we can change the world through innovation

Start-Up Chile is a program of the Chilean Government, created by the Ministry of Economy, executed by CORFO via InnovaChile, that seeks to attract foreign, high-potential entrepreneurs to come to Chile to bootstrap their businesses with the end goal of converting Chile into the innovation and entrepreneurial hub of Latin America. This is a general mission of the recently inaugurated government and is the primary focus of the Ministry of Economy.

In 2010, the program has brought 25 teams from all corners of the world and has provided them a $40,000 subsidy (no equity) to participate for six months, and a temporary 1-year visa to develop their projects along with access to the most potent social and capital networks in the country. These selected entrepreneurs approved an admission process conducted by Silicon Valley experts and a Chilean Innovation board that focuses ardently on global mindsets and worldwide potential. Their projects mostly fit into the tech genre, but the variety is wide with teams specializing in energy, e-commerce, social endeavors, and design. Of all required criteria, it is essential that the chosen entrepreneurs work in a global mindset, believing that the route to success is via expansion not isolation.

This year has acted as a pilot phase that will lead into the 2011 application process and allow for further arrivals of high-potential entrepreneurs– the goal being 300 participants in the upcoming year, with the end hope of having 1000 bootstrappers participate by the culmination of 2014. All of the Start-Up Chile entrepreneurs will be measured, during their time in the program, by various indicators including participation in local events, presenting workshops on their particular expertise, raising local or international capital, and contracting talent.

Start-Up Chile is gaining impressive international recognition ranging from Forbes to Bloomberg to TechCrunch and it is certain that as each entrepreneur progresses and as more and more are added to the group of participants, it will become the international standard for state-spurred entrepreneurship and innovation.

Start-Up Chile is supported by the Ministry of Foreign Affairs, Ministry of Internal Affairs and the Ministry of Justice

Learn more about Applying to the Progra