domingo, 4 de setembro de 2011

AS REALIDADES DO EMPREENDEDOR

Numa empresa, o empreendedor deve encarar quatro realidades principais sobre as quais não tem essencialmente nenhum controle: 1. Seu tempo, na aparência, a pertence a um grande número de pessoas. Praticamente todo mundo pode, pessoalmente ou por telefone, intrometer-se no tempo de que um empreendedor dispõe. Na verdade, os empreendedores podem ser definidos como pessoas que, normalmente não dispõem de tempo para si próprias; 2. Os empreendedores são obrigados a se manterem em atividade, a não ser que façam algo de positivo para alterar a realidade em que vivem e trabalham. Se o empreendedor deixar os acontecimentos determinarem o que ele deve fazer, qual trabalho executar ou o que levar a sério, estará longe de atual eficazmente. Pode tratar-se de uma excelente pessoa, mas estará seguramente desperdiçando seus conhecimentos e capacidade, e jogando fora a eficácia que poderia conseguir. O empreendedor precisa é de critério, que lhe permitirá trabalhar no que é verdadeiramente importante, isto é, em contribuições e resultados. 3. O empreendedor pertence a uma organização e isso significa que ele só e eficaz se e quando outra puder servir-se de sua contribuição. 4. Os empreendedores são parte de uma organização. Cada um deles em sua organização vê essa entidade como uma realidade próxima e imediata. Muitas das vezes ele não sabe o que se passa fora dela, a não ser em segunda mão. Neste intervalo, o que acontece em seu interior pode ser resumido em esforço e custo. A organização é um artifício social, um órgão da sociedade, e se justifica pela contribuição que presta ao mundo exterior. Quanto maior e bem-sucedida for uma organização, tanto mais os acontecimentos internos, tantos mais os acontecimentos internos tendem a engajar o interesses, as energias e a capacidade do empreendedor. Um risco, especialmente nesta era de tecnologia da informática, é excluir os acontecimentos externos do interesses dos empreendedores. Deve-se lembrar que o computador só utiliza dados quantitativos - e só pode quantificar o que se passa dentro da organização. Já os acontecimentos externos raramente são disponíveis em forma quantitativa, e sim qualitativa. E quem pode selecioná-los é o empreendedor. A eficácia empreendedora não é igual à eficácia comum dos empregados. Não sendo eficácia empreendedora uma aptidão ela é um hábito a ser adquirido. Quais são as práticas que levam à aquisição deste hábito? A resposta a essa pergunta: cinco são os princípios gerais da eficácia: a) Saber onde gastar o próprio tempo; b) Concentrar esforços em resultados mais do que em trabalho; c) Basear-se nas qualidades pessoais mais fortes; d) Concentra-se nas tarefas-chave; e) Tomar decisões efetivas.