sábado, 23 de junho de 2012

EDUCAÇÃO – INOVAÇÃO – EMPREENDEDORISMO – TRINÔMIO DO SUCESSO DA GÊNESE DO SUCESSO DE UM EMPREENDIMENTO

Os empreendedores mudam o mundo com seus empreendimentos. Transformam o modo como trabalhamos e vivemos. Basta lembrar casos como da Apple, Google, Facebook. Amazon. Referenciadas no mundo dos negócios são exemplos de um fenômeno importante, pois empreendedorismo + conhecimento = criação de riquezas. Empreendedorismo + conhecimento = criação de riquezas simboliza o pensamento dos criadores de empreendimentos cujo maior ativo é o conhecimento. Vários são os elementos que contribuem para o surgimento o fomento dos empreendedores. Cultura, governo, infraestrutura e educação, dentre outros. “A educação tem uma responsabilidade central em identificar e fomentar aos que podem ser empreendedores”. “Empreendedorismo pode e deve ser ensinado” é o que nos ensina Peter Drucker. A educação é o fator de criação de riquezas de indivíduos, empresas e países .Por esta razão, o que se busca é desenvolver atitudes empreendedoras nos estudantes de forma que um número significativo de graduados crie sua própria empresa, se desenvolva como empreendedor e desta forma contribua ao desenvolvimento do país e a geração de empregos. A educação é a mola propulsora do surgimento de empreendedores do conhecimento. Esse tipo de empreendedores apresenta um maior nível de formação em comparação como os empreendedores movidos pela necessidade. O GEM (Global Entrepreneurship Monitor) identifica dois tipos de empreendedorismo: 1) Os empreendedores movidos pela necessidade abrem um negócio porque têm pouca ou nenhuma outra chance de emprego. A existência do empreendedorismo movido por necessidade é muito mais alta em economias em desenvolvimento. Empreendedores movidos por necessidade são, tipicamente, empreendimentos individuais. 2) Os empreendedores movidos por oportunidades “são “retirados” de seus atuais empregos para se aventurar em um empreendimento que, que segundo acreditam, trará um retorno pessoal maior para si”, seguem a máxima de que empreendedorismo = espírito empreendedor + oportunidade + liberdade de ação. O caso da Coeus – Desenvolvimento de Soluções Inteligentes - empresa instalada na Incubadora de Empresas do Instituto de Tecnologia do Estado de Pernambuco –Incubatep - criada por alunos da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco Afif Fikani, Dennis Cunha, Diego Martins, Rodrigo Lira. É um exemplo de que a educação é um facilitador realmente importante na formação de empreendedores do conhecimento O empreendimento surgiu na nossa sala de aula na Disciplina Formação de Empreendedores. Empreendedores desse tipo de negócio é uma categoria rara. Qual o perfil desses empreendedores? Empreendedores do conhecimento que “criam e desenvolvem organizações que têm uma influência acima da média na criação de empregos e riquezas”. O desafio é produzir fábricas de conhecimento útil e aplicável. Empreendedores são de uma estepe de criadores de riqueza forjados na ideia de seu produto/serviço tem que mudar o status quo e “abalar o universo”, o que requer fazer com que os clientes acreditem nas coisas antes mesmo de poderem vê-las. E isso é por isso a consciência de que o objetivo de um negócio é criar, manter e fidelizar clientes é crucial ao sucesso do empreendedor. Perceber que as duas funções básicas de qualquer empreendimento é o marketing e a inovação é o segredo do sucesso sempre, mas todo negócio deve ter, como ponto de partida, algo incrível que satisfaça os desejos e necessidades dos clientes. Os empreendedores com elevado espírito em empreendedor primam pela inovação, fazem coisas novas e ousadas o tempo todo, e basicamente isso muda radicalmente as expectativas dos seus clientes. Vivem eternamente em busca da inovação. Essa visão vem da convicção de que há duas pessoas em uma garagem, em algum lugar, e elas estão dispostas s “roubar” o mercado de uma grande empresa. O sucesso do empreendedor se baseia em três fundamentos que são: ele precisa que sua postura no mercado seja confiável, ter um produto/serviço incrível, criar um produto/serviço que o próprio empreendedor gostaria de usar estar presente em toda a parte. Os empreendedores têm de se mobilizar e lutar pelo que querem. Infelizmente, o governo, em geral distante do setor produtivo, não reage com a velocidade necessária para atender as urgências do mercado cada vez mais competitivo. É preciso materializar um sonho que para muito é impossível. Montar um empreendimento desafiante de alta tecnologia que venha a satisfazer os desejos e necessidade dos clientes. O trinômio do sucesso na gênese de um negócio – e que gera qualidade de vida e oportunidade para uma população – é simples: educação, inovação e empreendedorismo. “A educação prepara as pessoas para poder entender a inovação e trabalhar com ela; a tecnologia é a descoberta de novos caminhos; e o empreendedorismo é fazer alguma coisa com esses novos caminhos para que o produto chegue ao mercado comprador”. Não adianta a alguém desenvolver a inovação mais espetacular do mundo se vai enfeitar a prateleira de uma universidade ou do mundo se vai enfeitar a prateleira de uma universidade ou de uma empresa. Faz-se necessário reformular o sistema educacional para que formemos empreendedores. No tocante a inovação é preciso haver uma maior interação entre a universidade e o setor produtivo, pois as tecnologias no Brasil são desenvolvidas praticamente pelas universidades ao contrário do que nos países mais desenvolvidos onde a maioria das pesquisas é feita nas empresas. O apoio ao surgimento de incubadoras é fundamental, pois se uma inovação é desenvolvida na universidade, ela de ser transferida para um empreendedor possa explorar essa oportunidade. Nesse momento é importante à presença, além do empreendedor, a figura do capitalista de risco para fornecer os recursos necessários para o financiamento do empreendimento. Criam-se estímulos ao entrelaçamento da educação, inovação e empreendedorismo implica em pensar seriamente em mecanismos de estímulos tecnológico aos empreendedores para que como o caso da Coeus – Desenvolvimento de Soluções Inteligentes – possam surgir desde uma sala de aula. A sociedade precisa entender que os empreendedores existem porque procuram criar, manter e fidelizar seus clientes. O espírito empreendedor é bem sufocado no Brasil. O empreendedor brasileiro enfrenta um ambiente muito hostil, luta contra a enorme carga tributária e a brutal burocracia por isso tem uma elevada taxa de mortalidade empresarial. Não temos políticas públicas de apoio ao empreendedorismo que auxiliem o desenvolvimento da competitividade de nossas empresas. É preciso edificar um ambiente de estimulo ao empreendedorismo e as universidades têm um papel fundamental nesse processo ao instalarem incubadoras em seu campus para transformar o conhecimento gerado em suas salas de aulas e laboratórios em riquezas. O sistema educacional encontra-se diante da necessidade imperiosa de montar uma “fábrica de empreendedores” não apenas “fabricar empregados”. Essa nova postura visa desenvolver empreendedores eficientes e eficazes, para que possam ser gerados mais micro e pequenas empresas competitivas, em vez de apenas empregados. Urge repensar que todo ajude a repensar a trilogia – educação, inovação, empreendedorismo – neste mundo empresarial moderno, vislumbrar novos paradigmas que transformarão as nossas vidas, empreendimento, mercados e os negócios e valorizando as formas diferentes de pensar que gerem mais empregos e renda sustentáveis.

domingo, 17 de junho de 2012

FORMAÇÃO DE EMPREENDEDORES – POLI/UPE – PERFIL ALUNOS EMPREENDEDORES – AFIF FIKANI, DENNIS CUNHA, DIEGO MARTINS E RODRIGO LIRA

A Coeus – Desenvolvimento de Soluções Inteligentes - empresa incubada na Incubadora de Empresas do Instituto de Tecnologia do Estado de Pernambuco –Incubatep - criada por alunos da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco Afif Fikani, Dennis Cunha, Diego Martins, Rodrigo Lira. O empreendimento surgiu na nossa sala de aula na Disciplina Formação de Empreendedores Coeus – Desenvolvimento de Soluções Inteligentes: surge com o intuito de inovar na área de aplicativos móveis com a utilização de técnicas de inteligência computacional prestando serviços de desenvolvimento de softwares aplicativos multiplataformas para as principais plataformas disponíveis no mercado, além de trazer esse tipo de tecnologia para sistemas do setor corporativo. Atuará nos seguintes segmentos de mercado: aplicativos multiplataformas, aplicativos smart TV, softwares mobile corporativos e softwares adaptativos. A Coeus sabe que o mundo da tecnologia portátil a desafia com seus novos players e aplicativos. Os empreendedores interessados em querem se tornar móveis devem em primeiro lugar entender a tecnologia móvel como sinônimo do futuro e pensá-la como prioridade. Steve Jobs já falava nisso, Eric Schmid (Google) diz que estamos numa era pós-PC, Mark Zuckerberg projeta que o Facebook será todo móvel em apenas dois anos. A Coeus nasce à perspectiva de que a mobilidade é algo que veio para ficar. Muitas empresas que estão online ainda não têm isso em suas estratégias. Na visão da Coeus os usuários tentam se comunicar com as empresas, interagindo com por meio de seus telefones celulares, mas não conseguem. Eis aqui uma excelente oportunidade de negócio para Coeus porque a tecnologia para atender esse desejo e necessidade está se disseminando em um ritmo cada vez mais acelerado. Os ensinamentos do Drucker emergem rapidamente nesse contexto que as duas funções essências de qualquer negócio é o marketing e a inovação. Coeus sabe que para estabelecer uma presença móvel é preciso detectar de que maneira os clientes querem interagir com seus clientes, falando com eles e investigando o seu comportamento. Mark Zuckerberg antes de começar sua trajetória no mundo dos negócios estudou psicologia para fundamentar sua estratégia no desenvolvimento do Facebook. Mais uma vez recorro a um teórico do empreendedorismo o psicólogo David McClelland que criou pregava que o ser humano tem três necessidades básicas, realização, poder e afiliação. A tecnologia móvel já se encontra presente nos negócios de hoje, contudo as empresas estão a demorar a adotar essa tecnologia, mas já estão adotando, A tecnologia portátil é um valioso instrumento de relacionamento cliente/empresa. O marketing do futuro gira em torno desse tipo de informação. Todos os setores da economia serão envolvidos em tecnologia móvel. O mundo está se tornando móvel e quem não se der conta disso não tirará vantagens dessa tendência. “Até mesmo se você é fabricante de um produto como aço, que não é nem um pouco portátil, também é obrigado a refletir sobre a maneira como vai se comunicar com seus vendedores e clientes”. E, além disso, deve pensar em como educar as pessoas e se comunicar com elas em longo prazo. É algo que afeta a todos. Russell Buckeley, especialista em tecnologia móvel, prever que nos próximos cinco anos veremos que a tecnologia móvel vai substituir totalmente o PC para se tornar o canal de marketing mais importante. Mas o portátil será, por sua vez, a maneira como a maioria das pessoas terá acesso ao mundo digital na maior parte do tempo. Esse é o ponto, na ótica de Buckeley, de destaque. Em contrapartida, veremos que essa tendência afetará novos setores, como o caso dos serviços de tradução, pois as pessoas poderão falar com as demais em sua língua por meio de seus telefones celulares. Buckeley observa que teremos setores de rápido crescimento com aplicação da tecnologia portátil como o de tecnologia médica: o móvel se transformará em uma plataforma para o monitoramento da saúde. A Coeus é um excelente exemplo de destruição criativa desenvolvida por Schumpeter que afirma que empreendedor pessoa com ideias que combina capital e trabalho, faz algo verdadeiramente inovador (novo produto; serviço ou nova qualidade de produto), concebe um novo produto/serviço, introduz um novo método de produção, insere no mercado uma nova maneira de fazer alguma coisa, cria um novo mercado, descobre uma nova fonte de matérias-primas e estabelece novas formas de organização..