Organizações sem fins
lucrativos estão ensinando as entidade com fins lucrativos como gerenciar seus
empreendimentos. Estão a praticar aquilo que a maioria dos negócios apenas
prega. E nas áreas mais decisivas - motivação e produtividade dos trabalhadores
do conhecimento - elas são verdadeiramente pioneiras, elaborando as políticas
que os negócios ainda terão de aprender.
Poucas pessoas tem
consciência da importância do setor sem fins lucrativos. O trabalho voluntário
está mudando rapidamente. Com certeza, o que
muitos desses trabalhadores voluntários fazem requer pouca habilidade ou
discernimento.
Crescem em escala
potencial o número de voluntários que se tornam membro do stff não remunerado,
assumindo as tarefas profissionais e administrativas na organizações das quais
fazem parte.
O empreendedor social
sabe perfeitamente que o seu sucesso encontra-se baseado no compromisso com a
gestão profissional. Não muito longe na linha do tempo, gestão era um termo
pejorativo para quem estava envolvido em organizações sem fins lucrativos. Ele
significava negócios, e as entidades sem fins lucrativos se orgulhavam de
estarem isentas da mácula do aspecto comercial e acima das considerações
sórdidas, tal como o lucro.
Hoje, grande parte
delas já entendeu que, justamente por não terem objetivo lucro, é que precisam
mais de gestão do que as empresas de fins lucrativos. As entidades sem fins
lucrativos ainda se dedicam, é claro, a promover o bem. Porém as mais eficazes
compreenderam que boas intenções não podem substituir organização e liderança,
responsabilização, desempenho e resultados. Para isso, é necessário gestão, e
esta por sua vez, começa com a missão da organização.
A missão e seus
requisitos talvez seja a primeira lição que os negócios podem aprender com as
entidades sem fins lucrativos bem-sucedidas. Ela foca a organização na ação.
Define as estratégias necessárias para alcançar metas decisivas.
A organizações sem fins
lucrativos dedicam-se com afinco na reflexão para definir a missão de sua
organização. Elas evitam declarações abrangentes cheias de boas intenções e, em
vez disso, buscam foco em objetivos com implicações bem-definidas para o
trabalho que seus membros executam - tanto funcionários, como voluntários.
As empresas sem fins
lucrativos bem-sucedidas também começam pelo ambiente, pela comunidade, pelos
possíveis clientes: elas não começam, como os negócios muitas vezes fazem, por
seu próprio interior - ou seja, pela organização ou pelo retorno financeiro.
Uma missão bem-definida
serve como lembrete constante da necessidade de procurar fora da organização,
não apenas clientes, mas medidas de sucesso. A tentação de se contentar com a
bondade de nossa causa - e assim colocar boas intenções no lugar de resultados
- sempre existe nas organizações sem fins lucrativos. É justamente por isso que
as sem fins lucrativos bem-sucedidas e
de alto desempenho aprenderam a definir claramente quais as mudanças fora da
organização constituem resultados e a se focar nelas.
Podemos afirmar que
executivos de negócios podem aprender com as organizações sem fins lucrativos
bem-sucedidas é começar com a missão. Instituições bem-sucedidas evitam
declarações de missão brandas e as focam em estratégias e ações especificas.
Declaração de missão
bem-sucedidas são focadas no exterior - na comunidade e no cliente. Elas olham
para fora, para o que se considera como resultados significativos.
As organizações sem
fins lucrativos bem-sucedidas sabem como
gerenciar voluntários, e que isso requer uma clara missão(ou um registro dos
avanços) altas exigências, responsabilização e treinamento. Esses requisitos
para voluntários eficazes são bem próximos do requisitos para trabalhadores do
conhecimento de destaque, em outros setores da economia.
O empreendedorismo
demonstra claramente que o empreendedor deve aprender a aprender pois na
sociedade do conhecimento, os empreendedores têm que aprender a aprender. A
sociedade do conhecimento requer do empreendedor aprendizagem pela vida toda.
Por isso, precisamos de uma disciplina de aprendizagem do empreendedorismo.
Na verdade já sabemos o
ensino do empreendedorismo é a bola da vez em todas sociedades - capitalistas
ou socialistas - criamos tanto a motivação para continuar a aprender como a
disciplina necessária para isso. Os bons mestres no ensino do empreendedorismo
fazem isso, os bons treinadores fazem isso, e também os bons mentores em
organizações de negócios, dos quais tanto ouvimos hoje na literatura sobre
empreendedorismo.
Essas publicações
conduzem seus leitores a realizações de tal magnitude que surpreendem aqueles
que as alcançam e criam entusiasmo e motivação - especialmente a motivação para
empreender, para um trabalho e práticas rigorosas, disciplinados, exigentes
pela aprendizagem continuada do empreendedorismo.
Realização é
dedicação.Mas essa realização não significa fazer uma pouco menos mal aquilo
que não se sabe fazer bem. A realização que motiva é fazer excepcionalmente bem
aquilo que a pessoa faz bem muito bem. A realização tem de se basear nos pontos
fortes do empreendedor. De fato, o empreendedor descobrir os seus pontos fortes
e se focar neles para a realização é a melhor definição da meta do ensino do
empreendedorismo.
A sociedade do
conhecimento e os trabalhadores do conhecimento, empreendedores do conhecimento
requerem altos níveis de instrução, educação baseada em pontos fortes e
aprendizagem continuada. a escola de empreendedorismo é uma das instituições
fundamentais da sociedade, onde podem ter lugar a instrução básica e o
desenvolvimento dos pontos fortes de um empreendedor. No entanto, a maioria das
escolas tem sido tolhida por múltiplas missões, que limitam sua capacidade de
atender às necessidades educacionais do empreendedorismo de uma sociedade do
conhecimento.