sábado, 7 de agosto de 2010

10 MANDAMENTOS PARA CRIAR UMA EMPRESA DE SUCESSO

1.NÃO É O DINHEIRO QUE FAZ O EMPREENDEDOR
Muitas pessoas afirmam que não fazem uma empresa porque não têm dinheiro. Têm ótimas ideias (dizem.....) mas não as põem em prática porque não dispõem de recursos financeiros.
A experiência demonstra que não é o dinheiro que faz o empreendedor. O criador duma empresa é normalmente alguém que não tem dinheiro suficiente para colocar no negócio, mas que todavia dispõem de outros recursos que o levam a insistir e a triunfar. O seu triunfo é quase impossível se entrar a fazer o jogo das grandes empresas que respondem só com dinheiro aos problemas. Pelo contrário, aos problemas o empreendedor de sucesso, responde com o que tem. A sua riqueza é outra. Os recursos clássicos do empreendedor são fundamente três.

2.A RIQUEZA DO CRIADOR DE EMPRESAS: PERSISTÊNCIA, ATIVIDADE E TEMPO
O que faz um bom empreendedor? Por mais que custe a aceitar, nunca vimos ninguém deixar de fazer uma empresa por falta de dinheiro. E já vimos muita gente fechar por excesso de dinheiro ( e por não saber como aproveitar o seu valor)
a)o criador é persistente
Existe uma grande diferença entre persistência e teimosia. O teimoso insiste em responder ao problema sempre da mesma maneira, batendo com a cabeça nas paredes, negando o óbvio e o evidente. O empreendedor persistente não desiste, mas tenta constantemente novas maneiras de atacar o problema.

b)o criador é criativo
A persistência implica o segundo recurso clássico dos empreendedores: criatividade, imaginação. A criatividade é necessária para procurar constantemente novas soluções quando outras falham. E persistência e criatividade exigem o terceiro recurso abundante nos criadores de empresas.

c)O criador tem tempo
O criador dispõem do seu próprio tempo, e investe o seu tempo na resolução dos problemas que a sua iniciativa ocasional. Ele não tem relógio de ponto, nem 8 horas por dia, nem 40 horas por semana, nem férias. O tempo consagrado substitui muitas vezes a falta de dinheiro na resolução dos problemas, e na procura de oportunidades de sucesso. Mas, como dispender persistência, atividade e tempo, em vez de dinheiro? Tentemos concretizar, olhando para exemplos de comportamentos de empreendedores de sucesso.

3.IDENTIFIQUE CLIENTES E NECESSIDADES
Para a nova micro ou pequena empresa, a questão não é determinar a dimensão do mercado para o seu produto ou serviço. Muitas micro ou pequenas empresas necessitam apenas dum modesto volume de vendas para sobreviver. A questão a responder consiste em determinar se existe um mercado suficientemente grande para conseguir fazer lucros. Persistência, criatividade e tempo devem ser consagrados a perceber que oportunidades existem junto dos nossos potenciais clientes para um produto ou serviço que lhes interesse, e onde possamos fazer um trabalho melhor do que o dos nossos concorrentes. Melhor, na opinião de nossos clientes, e não na nossa.
Este é ponto de partida de qualquer empreendedor de sucesso:
a)Identificar claramente quem vão ser os nossos clientes;
b)Descobrir que necessidades têm, que possamos satisfazer;
c)Determinar que razões os levarão a comprar a nós, em vez de comprarem à concorrência;
d)Fornecer esses produtos e / ou serviços;
e)Cobrar por esses fornecimentos:
f)Sorrir: é importante ter prazer com o negócio.
Qualquer negócio de sucesso depende em primeiro lugar de obter receitas suficientes.

4.REDUZA OS INVESTIMENTOS
O segundo desafio a ter em conta consiste em encontrar maneiras de reduzir o investimento inicial. Esta medida poupa dinheiro, diminui os riscos e, em simultâneo, aumenta a rentabilidade do investimento.
A rentabilidade depende da divisão dos lucros pelos investimentos e portanto, quanto mais baixos forem os investimentos, tanto mais elevada será a rentabilidade.
Muitos empreendedores de sucesso devem o seu êxito à persistência, imaginação e ao tempo que dedicaram a tentar evitar investimentos desnecessários
Evitar comprar equipamento novo, se o equipamento em segunda mão servir, evitar comprar instalações se puder alugar, evitar alugar se puder começar por pedir emprestado, tudo isto são medidas a tomar exceto se for absolutamente essencial seguir a solução mais dispendiosa.
Um empreendedor que conhecemos, poupou alguns milhares de reais ( e acelerou a entrada da empresa no mercado) negociando com uma entidade instalações desocupadas, em vez de construir de novo. Outro empreendedor, pediu emprestado computadores a um fabricante, em vez de os adquirir. Outro começou por subcontratar a produção de sapatos, antes de fazer uma fábrica.

5.REDUZA OS CUSTOS FIXOS
Minimizar os custos fixos é também uma opção inteligente. Custos administrativos, salários, aluguel, podem consumir as reservas de fundos antes que as receitas permitam cobrir estas despesas.
Alguns empreendedores encontram maneiras de, no período inicial, terem pessoal a tempo parcial, em vez a tempo inteiro. Às vezes, oferecem também quota na sociedade, participação nos lucros, ou mesmo comissões sobre as vendas, após a sua cobrança.
Tratar bem o pessoal, dar-lhes desafios atrativos, oportunidades para se valorizarem e desenvolverem, compensa às vezes salários reduzidos ou mesmo atrasados. Mas tudo isto tem naturalmente um limite. E exige um comportamento profundamente sério, já que aumenta as expectativas dos colaboradores.
Podem-se reduzir despesas começando por partilhar instalações, pessoal, telefones, água, luz, e, equipamento de escritório. Nos principais centros urbanos, já muitas começam assim. São as incubadoras de empresas. Locais acolhem novas empresas, dando-lhes suporte para que possam desenvolver-se.

6.PREPARE AS NEGOCIAÇÕES CRÍTICAS
Muitas das novas empresas que temos analisado parecem ter sido criadas com base em muito poucas negociações verdadeiramente críticas. Estas negociações podem envolver a primeira venda significativa, o contrato com o fornecedor principal, ou o financiamento da empresa. Sem estas negociações, o projeto mantem-se como uma abstração de quem o sonhou. Já temos contudo reparado que o tempo investido a preparar estas negociações é quase sempre curto.
O que lhe recomendamos é precisamente o oposto: tem que se colocar numa perspectiva de marketing, estudar o seu eventual “cliente” (seja ele um comprador, um vendedor ou banqueiro) e ver quais são as suas verdadeiras necessidades, desejos e aspirações, que você precisa satisfazer. Precisa duma proposta concreta e essa proposta deve satisfazê-lo não somente a você, mas também ao seu cliente.
Seja flexível e criativo, mas prepare-se para não ceder no essencial. Portanto, precisa de começar por estabelecer e distinguir entre os seus objetivos principais e secundários,, determinando depois o como quer atingir esses mesmos objetivos, e o que está disposto a ceder.

7.NEGOCIE O VALOR DA SUA QUOTA
Muitas vezes, o futuro empreendedor não tem dinheiro para constituir o capital social da empresa e paralisa o seu projeto por não encontrar solução para a situação.
Recomendamos que comece por fazer o plano de investimentos e orçamentos. Assim poderá determinar o total do investimento necessário. Se admitir que 1/3 seja financiado por capitais próprios e 2/3 por capitais alheios, está dentro de valores aceitáveis pela generalidade dos agentes financeiros.
Como arranjar os capitais próprios necessários? E como valorizar a sua quota? Se o projeto é viável, a sua idéia e o seu trabalho valem dinheiro e o lógico, se acredita no seu projeto, é que lhe paguem esse valor.
Assim, utilizando a técnica do valor atualizado líquido (V.A.L) poderá chegar à conclusão de que a empresa que necessita de um capital social de 3 mil reais (por exemplo) vale realmente 90 mil reais. Se assim for, pedirá 3 mil reais por uma quota de 30% do capital social. Cede assim 900 reais do capital social e seu “lucro” na operação permite realizar a sua quota de 70% do capital social, ou seja 2100 reais, trata-se de um negócio interessante para ambas as partes, e você conseguiu manter a maioria do capital.
Se não souber utilizar a técnica do V.A.L., peça a um amigo ou a uma pessoa de confiança que o faça para você. Mas não cometa o erro frequente de vender por 3 o que vale por 10.

8.ESTABELEÇA AS ALIANÇAS FUNDAMENTAIS
Uma parte importante do sucesso dos empreendedores é devida às redes de relações que conseguem estabelecer. Alguns criadores de empresas estão sempre a multiplicar os seus contatos úteis pedindo sugestões de pessoas a quem devem contatar para ajudarem a concretização da sua idéia.
Os próprios empreendedores já estabelecidos gostam muitas vezes de ajudar quem está começando, e se forem devidamente abordados, são capazes de sugerir numerosos contatos úteis.
Mas estas pequenas alianças não se fazem apenas com empreendedores. Conhecer um problema que um técnico tenha colocá-lo em contato com outro técnico que tenha resolvido um problema similar pode ser de imensa utilidade. Ter boas relações com secretárias, contínuos, porteiros, por exemplo, pode ser de imensa utilidade para saber quando e com quem falar.

9.OLHE PARA OS CLIENTES COMO OS SEUS PATRÕES
A satisfação dos clientes é a verdadeira razão de ser de um negócio no longo prazo. Procure assim estar sempre junto deles e organizar a sua empresa e o seu pessoal para satisfazer As suas necessidades, como lucro para a sua empresa.
Tente as novas oportunidades para fornecer serviços de qualidade, pagos como tais. A qualidade compensa, e é o serviço especial que permite ao empreendedor fugir a uma concorrência baseada no preço.
Procure desta forma estar à frente da concorrência. Tente perceber o que é que os seus concorrentes não fazem a contento das clientelas e, se encontrar aí um potencial de lucros, não hesite: prepare novos produtos e serviços, aproveitando essas oportunidades.
Aproveite para aprender com os seus clientes. E mostra-se grato por isso. O cliente é o verdadeiro patrão que lhe paga ordenados e lucros.

10.FAÇA O PLANO DE NEGÓCIO
Para convencer investidores experientes a apoiar um novo negócio, é necessário fazer um plano de negócio. Qual deve ser o conteúdo do plano? Um sumário poderá incluir os seguintes tópicos:

1.O Produto / Serviço - Que produtos ou serviços se vão comercializar?
Que vantagens oferecem sobre os da concorrência, que levem os clientes a adquiri-los?
2.O Mercado Alvo -Quem vai comprar os produtos ou serviços? Quantos são? Onde estão?
3.A Concorrência - Onde é que os clientes obtêm os produtos ou serviços agora? Em que é que estes diferem dos nossos? Quais são as forças e fraquezas dos principais concorrentes?
4.O Marketing - Como é que os clientes vão tomar conhecimento da existência dos novos produtos? Onde é que os podem adquirir? Através de que canais é que lá chegam?
5.Administração - Qual é o curriculum do empreendedor? Qual é a sua equipe? Quem coordenará as atividade de marketing, produção, finanças e administração geral? Quem decide do que fazer e de quando fazer?
6.Resultados financeiros - Quais são os lucros estimados e quando serão feitos? Qual é o investimento necessário? Quanto valerá a empresa daqui a um ano? Daqui a 2 anos ? Daqui a 5 anos? Antes de iniciar o plano, decida para quem o vai escrever. Isso facilita o colocar-se na pele do leitor que tem de tomar decisões, um dado essencial para que o estilo e o conteúdo se adapte às necessidades desse seu “cliente”. E agora, mãos ao trabalho. Faça uma empresa de sucesso.

Texto de Emanuel Leite Adaptado de Eduardo Cruz .

4 comentários:

  1. Boa noite Emanuel concordo com você toda empresa para ter sucesso precisa primeiro de um bom planejamento e uma boa análise de mercado.

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  2. Boa tarde,
    Já tenho uma empresa e quero expandi-la, criar uma nova área de negócio e chegar a novos clientes. A sua ajuda foi preciosa, porque ainda ando meio perdida, sem saber por onde começar. Ainda estou na fase de arrumar ideias, mas a motivação já é muita. Muito obrigada.

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  3. Hoje a minha empresa começou a viver um novo rumo. ObrigAdo

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  4. Agradeço pela colaboracao!!! Esse texto deu me outra visao para eu tomar como acao na minha empresa!!!Muito obrigado!!!

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