sábado, 8 de agosto de 2009

O que é empreendedorismo? (parte I)

O número de indivíduos que deseja criar o seu próprio negócio cresce dia-a-dia. O fenômeno do empreendedorismo vem se alastrar pelos quatro cantos do mundo, em ritmo cada vez mais alucinante. O candidato a empreendedor tem que vencer uma verdadeira corrida de obstáculos para poder concretizar o sonho de ser dono de seu próprio negócio.

Podemos perceber claramente a presença dos “5Ps” do empreendedorismo - paixão, perseverança, paciência, prudência e prática no comportamento dos empreendedores de sucesso.

Esperamos que a leitura deste artigo, ao mesmo tempo em que discorre sobre empreendedorismo, desperte no leitor a força do espírito empreendedor como opção de vida. O empreendedorismo - que é igual a espírito empreendedor + liberdade de ação + oportunidade - será a alternativa profissional para muitos indivíduos no século XXI. Vivemos a Era do poder da informação, dos negócios on-line, da força das idéias audaciosas... e da sorte. As idéias são “a nova moeda” do mundo empresarial.

Quem tem uma idéia, um sonho, depara-se com duas opções: ou faz o que é necessário para colocá-lo em prática ou arranja muitas desculpas para não o fazer. A segunda opção é a única alternativa que pode fazer a pessoa se arrepender para o resto da vida. O empreendedor, criador de empresas, sabe que "tentar e falhar é, no mínimo, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a perda incalculável do que poderia ter conseguido”.

Discorrer sobre o empreendedorismo no Brasil solicita uma visita por toda a história política, econômica e social do País. Fazer uma ponte com as revoluções econômicas e sociais do mundo também é necessário. Mas, principalmente, é preciso olhar atentamente para o homem e para a mulher, o empreendedor e a empreendedora. Para as mudanças, a emancipação, o desenvolvimento e as transformações porque eles (as) passam.

Falar de empreendedorismo é falar do ser humano e, por conseguinte, da capacidade nata que ele tem de se moldar, suplantar e transcender aos limites impostos a ele. É encontrar uma saída, e, diga-se de passagem, uma boa saída, para os momentos de crise. É falar de conhecimento, inovação, sabedoria, visão, ousadia, coragem. É falar de ética, de novas possibilidades e caminhos por desvendar. Criação e experiência de novos saberes, desejos. É, acima de tudo, falar de futuro. É falar de escolhas, da possibilidade de se escolher que futuro se quer e que começa a ser planejado no hoje, no agora.

Não me deixa pessimista, mas cansado, ver como os homens públicos abusam de nossa paciência em ver mediocridades, em ouvir mentiras, em ver repetições. Só num país em que o marketing chegou ao cúmulo do abuso se consegue entregar ambulâncias velhas - Primeiro Emprego - para empregar 250 mil pessoas e empregam-se 500. Vivemos num país em que os processos não valem mais, valem apenas os eventos, o que parece ser. Em vez de criar um Programa Primeiro Emprego, por que não valorizar o empreendedorismo que já está aí? É isso que peço as autoridades: por favor, não inventem nada de novo. Dêem força ao que está aí. Primeiro Emprego? Não. Primeira Empresa!

Este texto é uma reflexão acerca do empreendedor(a) do século XXI, seu surgimento, a relação emprego x trabalho e, finalmente, a materialização de uma visão, e por que não do sonho, em uma oportunidade de negócio.

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