Desafio de uma nova era
Vivemos uma nova era. É idade da ideia que gera uma
oportunidade de negócio viável. Já ultrapassamos a era de informação. Essa não
é uma situação de fácil assimilação pela maioria dos indivíduos.
Empreendedores procuram como, onde e quando inovar. E nessa
busca esbarram numa realidade simplista e factual: a inovação é algo inerente
ao empreendedorismo.
Inovar. É essa é questão-chave para o empreendedor. Hoje,
o importante é saber empregar, adequadamente, as tecnologias existentes e ser
capaz de perceber o advento de das
tecnologias emergentes.
O que realmente importar
atualmente não é onde a tecnologia foi criada, mas sim como ela está sendo
aplicada. Todos, presentemente, têm acesso à mesma tecnologia, seja na
produção, nos serviços, na medicina, etc.
As tecnologias estão a mudar a
organização do trabalho. É o fim da estabilidade no trabalho. As tecnologias
avançam e os processos de trabalho se alteram. Alguns empreendedores adaptam-se
e outros ....não.
A complexidade do sistema econômico
reforça a tese da seleção natural das espécies de Darwin: empreendedores
altamente capacitados, preparados, prosperam; os capacitados sobrevivem os
incapacitados são as maiores vítimas do processo de mudança – a transformação
no mundo dos negócios.
Estabilidade no emprego e posto
de trabalho para toda a vida são conceitos cada vez mais distantes do cotidiano
dos indivíduos. Impossível prever as mudanças e transformações que nos esperam.
Por uma razão ou por outra, já
quase todo mundo ouviu falar em substituição dos homens pelas máquinas. Foi
assim durante a revolução industrial e o cenário repete-se no virar do século,
numa altura em que se vai generalizando a mão - de – obra menos qualificada
gradualmente, pela introdução de novas tecnologias.
Empreendedores + conhecimento =
criação de riquezas. Essa é a equação que nos guiará daqui para frente. As
realizações dos empreendedores devem-se muito a uma cultura que valoriza a
iniciativa, a inovação, o pragmatismo e o individualismo. Este pode ser um legado
para as próximas gerações de empreendedores e pode ser fonte de inspiração a
milhões de indivíduos no Brasil.
É preciso estimular os espíritos
independentes, empreendedores e pioneiros, acalentar todos aquelas que
manifestem interesse em criar seu próprio negócio. Ser receptivo à energia e ao
talento em ascensão.
O espírito empreendedor e a
iniciativa individual precisam cada vez mais ser encorajados, incentivados e
apoiados.
Os empreendedores estão sempre se
adaptando a atual economia baseada no conhecimento e em constante mutação.
Numa sociedade cada vez mais
terceirizada, onde quase todas as atividades já não dispensam ouso da internet
e das vantagens que esta proporciona, nomeadamente em termos ligação às grandes
redes de informação, faz cada vez mais sentido a existência de mão – de – obra
disponível no mercado, com competência adequada às novas exigências
profissionais.
Ser empreendedor, dono de seu
próprio negócio, é o sonho de muita gente. Contudo, não é fácil realiza-lo. De
fato, deixar a segurança proporcionada por um emprego estável, pelo cheque que
não falta ao fim do mês, abdicar do conforto dos inúmeros benefícios oferecidos
pelas empresas (carro, seguro de saúde, cartão de crédito etc.) é uma atitude
difícil, que não se toma de ânimo leve. Para mais quando se tem filhos, quando
se está a pagar a casa, quando se gostaria de comprar aquele barco ou aquela
casa de campo ou quando se planeja fazer aquela viagem espetacular.
No entanto, será que dar o salto
para deixar de ser um patrão e passar a ser patrão de si próprio é assim tão
difícil? Será a barreira intransponível?
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